segunda-feira, 31 de março de 2014

Cid Carvalho retorna à Estação Primeira de Mangueira

Cid Carvalho
Cid Carvalho, após deixar a Verde e Rosa em 2013 para assinar o carnaval da Vila Isabel onde conquistou o décimo lugar, retorna à Mangueira, onde foi carnavalesco nos anos de 2012 e 2013, alcançando respectivamente um sétimo e um oitavo lugar. Este ano, a escola ficou em oitavo lugar, outra vez.


Entendendo as justificativas da LIESA - BATERIA

Bateria Beija-Flor 2014
Julgadores:

Módulo 1  -  Cláudio Luís Matheus

Módulo 2  -  Leandro Osíris

Módulo 3  -  Xande Figueiredo

Módulo 4  -  Sérgio Naidin



Império da Tijuca  -  9,7  /  9,6  /  9,7  /  9,9

Problemas na convenção em que tratava o trecho do samba "o chão vai tremer", muito rápida segundo o julgador Cláudio Luís Matheus, causando problemas para a bateria, faltou ainda, criatividade e peso, sobressaindo apenas as peças de som agudo. No módulo de Leandro Osíris não houve nenhum arranjo rítmico, problemas ainda nas levadas de caixas, tamborins e chocalhos. No módulo do julgador Xande Figueiredo, problemas nos tamborins, chocalhos, desencontro rítmico e atropelo do canto no refrão do meio, além de problemas com as fantasias dos ritmistas, que segundo o julgador atrapalhou deveras o bom desempenho da bateria. Problemas nos surdos observado pelo julgador Sérgio Naidin.

E o julgador descontou exatamente a hora em que a Sapucaí ia ao delírio com a bateria de mestre Capoeira. Embora bastante elogiado entre mestres do grupo de acesso, ao chegar no grupo especial, Capoeira apresentou diversos problemas a frente de sua bateria, os ritmistas não acompanharam as expectativas criadas em torno desta bateria sendo apresentada na elite do carnaval carioca, faltou quesito.
Mesmo com problemas nos surdos justificado por Sérgio Naidin, a Império da Tijuca conseguiu garantir sua maior nota neste quesito, 9,9, do julgador mais generoso que vimos ao se julgar a baterias das escola de samba este ano.


Grande Rio  -  9,8  /  9,8  /  9,9  /  9,9

Segundo Cláudio Luís Matheus a "Invocada" não foi bem sucedida após pausa durante a primeira estrofe, na entrada dos tamborins seguida pelos surdos, imprecisa, além de muitas pausas longas durante o samba. Faltou mais definição sonora na parte dos instrumentos de sustentação na levada rítmica, na avaliação do julgador Leandro Osíris. Desencontro rítmico entre a "base" e a seção aguda no refrão do meio, marcaram a perda de um décimo no voto de Xande Figueiredo. Sérgio Naidin justificou que houve flutuação do andamento durante a bossa feita na 2ª parte do samba.

E assim, a "Invocada", bateria de mestre Ciça, o veterano, foi perdendo sua magia. Bastante criticada, porém sem tantos décimos perdidos, muito, talvez, em respeito a história do mestre, a bateria da Grande Rio não conseguiu conquistar nenhuma nota máxima, o que causou já no fim do carnaval protestos, e em seguida a dispensa do experiente Ciça da escola caxiense.


São Clemente  -  9,9  /  10  /  9,7  /  9,8

Após a apresentação em frente ao primeiro módulo, ao se locomover, houve um desencontro entre os surdos de 1ª e 2ª. No terceiro módulo foi observado pouca presença sonora, desencontro rítmico, além de imprecisão rítmica além do razoável. Sérgio Naidin julgou  pouco som dos chocalhos, ainda indagou sobre a quantidade desses instrumentos, problema no som de caixa, que poderia ser mais definido.

Uma pena o desencontro ocorrido no primeiro módulo caracterizando um erro facilmente percebido entre os surdos da bateria dos mestres Gilberto e Caliquinho, pois os ritmistas vinham realizando uma apresentação impecável. No mais, a bateria da São Clemente deu um salto de qualidade poucas vezes visto neste quesito em tão pouco tempo. PARABÉNS!


Mangueira  -  9,8  /  9,7  /  9,8  /  10

Problemas na convenção em que tocavam apenas surdos e tamborins, e pausa muito longa em que tocavam apenas os surdos, segundo Cláudio Luís Matheus, causando sensação de vazio e esfriamento da cadência, e a bateria ex-"Surdo Um" perdeu já no início da passarela do samba dois décimos. Leandro Osíris julgou que faltou mais precisão nas batidas convencionadas do tamborins, tanto na bossa, como em certos momentos do samba enredo também, além de problemas com o surdo mor na levada rítmica da bateria "Tem Que Respeitar Meu Tamborim". Xande Figueiredo julgou que na bossa do "maestro" houve imprecisão rítmica e na volta à 1ª do samba houve desencontro rítmico entre as marcações e o restante da bateria.

Tudo bem que houve problemas na convenção, justamente na aposta da escola em que apenas surdos e tamborins eram ouvidos, resgatando a história da bateria mangueirense, mas sensação de vazio e esfriamento da cadência diante dos surdos de Mangueira, é um pouco demais! Mas há de se dizer que houve problemas sérios na tão esperada surpresa na bossa do "maestro", que definitivamente apresentou problemas de execução, bem como ao gosto atento dos julgadores, dois julgadores atentaram às fantasias dos ritmistas na mesma análise feita ao Império da Tijuca. E enfim o tão esperado 10 apareceu no último módulo para coroar o trabalho de mestre Ailton na verde e rosa.


Salgueiro  -  9,9  /  10  /  10  /  10

Parou um bom tempo em frente ao módulo, sem apresentar nenhuma de suas convenções, que fora apresentada durante o desfile, marcando portanto, falta de criatividade segundo Cláudio Luís Matheus.

Não sei o motivo pelo qual, mesmo parada tanto tempo, a bateria de mestre Marcão decidiu por não impressionar o julgador Cláudio Luís Matheus, tão sensível! O que pareceu uma pena, mas enfim a nota descartada não apresentou prejuízos ao Salgueiro.


Beija-Flor  -  10  /  10  /  10  /  10

Sem invenções mágicas, a bateria dos mestres Plínio e Rodney cumpriu sua missão e foi um dos destaques do desfile da Beija-Flor de Nilópolis!



Mocidade  -  9,9  /  9,8  /  9,9  /  10

Problemas na virada realizada pelos surdos, no primeiro módulo de julgador, causou a perda de um décimo, para a bateria "Não Existe Mais Quente". Leandro Osíris julgou que faltou mais definição nas acentuações da levada de caixa, e mais presença do surdo de 3ª na levada rítmica. Xande Figueiredo julgou pouca presença sonora das caixas.

Mesmo com algum tipo de dificuldade a bateria dos mestres Bereco e Dudu, honrou sua tradição, e os erros cometidos podem facilmente ser corrigidos! Grande bateria!



União da Ilha  -  10  /  9,8  /  9,8  /  10

Leandro Osíris julgou que faltou mais definição sonora entre os naipes de caixa, tamborins e chocalhos na levada rítmica. Xande Figueiredo julgou desencontro rítmico entre as marcações, e tamborins/chocalhos na bossa do refrão do meio.

A pergunta é: quanto vale um décimo? 
É que a bateria de mestre Thiago Diogo passa perfeita no primeiro módulo e já no segundo, e posteriormente no terceiro, comete erros que acentuam a perda de dois importante e rigorosos décimos! Incrível! Porém de recupera de maneira perfeita no último módulo! Vá entender!!! 


Vila Isabel  -  9,9  /  9,8  /  10 /  10

No primeiro módulo houve um momento em que vários naipes fizeram desenhos diferentes, soando embolado e incompreensível, segundo o primeiro julgador. Leandro Osíris julgou que faltou mais definição sonora entre os naipes de caixa, tamborins e chocalhos na levada rítmica.


Só faltou à justificativa de Cláudio Luís Matheus citar qual momento foi este, sem esta citação a justificativa me parece bastante desconsiderável, sem acrescentar nenhuma forma de correção do erro ao quesito. E mais uma vez vemos um corte e cole, é que o julgador Leandro Osíris  julgou a bateria da Vila e da Ilha extremamente iguais, quando as duas perdem os mesmos dois décimos e exatamente com a mesma justificativa! E a "Swingueira de Noel, reconhecida e merecidamente avaliada nos dois últimos módulos!


Imperatriz  -  9,9  /  9,9  /  9,8  /  9,8  

Um desencontro entre os surdos de 2ª na convenção realizada no início do samba, foi o responsável pela perda de um décimo já no primeiro módulo. Na bossa apresentada  no segundo módulo, frases de surdo soaram "forçadas" e um pouco fora de tempo atropelando o canto na parte "trazer de volta a emoção/com toda humildade vem ser coroado". Xande Figueiredo observou desencontro rítmico entre as marcações e tamborins/chocalhos. Sérgio Naidin julgou pouca sonoridade de caixa, bossa longa e forçada.

A talentosa bateria da Imperatriz parece não ter achado seu caminho costumeiro de sucesso nesta temporada, é o que se viu nas justificativas. Já no ensaio técnico a bateria apresentou algumas dificuldades, o que se repetiu no desfile oficial.


Portela  -  10  /  10  /  9,7  /  10

Xande Figueiredo observou no terceiro módulo de julgadores, desencontro rítmicos em alguns momentos do samba, causando a perda de três décimos.

E mais uma vez precisamos URGENTEMENTE saber quanto vale um erro, e quanto vale um décimo! Na Portela o julgador também observou problemas na fantasia dos componentes, que assim como Império, Mangueira e Salgueiro, não serviu como critério para desconto de nota, mas serve bastante para atenção dos carnavalescos, afim de propiciarem o maior conforto possível para perfeita execução de nossas baterias. 
E as três notas máximas conquistadas pela Portela justificam muito mais a atuação da "Tabajara do Samba", do que o inaceitável 9,7 tendencioso demais para uma bateria que beirou a perfeição.


Tijuca  -  10  /  10  /  10  /  10

E salve mestre Casagrande!

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A questão da fantasia dos ritmistas, que por vezes, abafam o som dos instrumentos, foram observados em Império da Tijuca, Mangueira, Salgueiro e Portela, fantasias grandes atrapalharam o clímax do som, já prejudicado pela acústica duvidosa da Sapucaí. É preciso que os carnavalescos, todos eles, na ânsia de seus sonhos mais carnavalizados não prejudiquem este quesito, tão fundamental e indispensável para um desfile chamado  perfeito.


















Reforço na Comissão de Carnaval da Beija-Flor

Laíla
Após atravessar a agonia do sétimo lugar no carnaval de 2014, a Beija-Flor de Nilópolis rompeu seu silêncio para anunciar duas novidades em sua Comissão de Carnaval, agrupam-se ao time o coreógrafo Marcelo Misailidis e o compositor Cláudio Russo. Misailidis permanece a frente da comissão de frente. 

Laíla, diretor de carnaval da agremiação falou sobre a novidade:

-Estou trazendo para a comissão o Cláudio Russo e o Marcelo Misailidis, dois pensadores brilhantes de carnaval. Quero voltar ao conceito de comissão que a gente sempre aplicou. Todos pensando juntos, em união, como a gente sempre fez. Este ano, acabamos centralizando demais as responsabilidades, perdemos a essência da comissão de carnaval. E adianto para vocês que estou apresentando um enredo meu para a direção da escola. Já tenho esse lastro de narrativas. O enredo dos “Caruanas” (1998) é ideia minha, assim como “Agotime” (2001) e “Saco vazio não para em pé” (2003) – confidenciou o diretor.
Laíla ainda mostra-se totalmente inconformado com as notas que sua escola recebeu, e mais ainda com as justificativas, e anunciou que vai enviar comunicado oficial à imprensa e ao público, em que discorda dos critérios adotados pelos julgadores.

domingo, 30 de março de 2014

Ney Filardi é reeleito e Ciça é o novo mestre de bateria da União da Ilha

Mestre Ciça
Na ausência de qualquer chapa de oposição ao presidente Ney Filardi, o mesmo foi reeleito por aclamação, na noite desta sexta-feira, para mais uma mandato na União da Ilha do Governador.
 
Em sua conta no facebook, o presidente insulano agradeceu a vitória e reforçou a confiança no trabalho da equipe para 2015, a escola alcançou um honroso quarto lugar este ano.
 
Confira na íntegra:
 
“Nem tudo na vida são flores. Temos e precisamos atravessar o jardim, sempre correndo o risco de nos arranharmos em espinhos. Gostaria de agradecer a todos que em mim confiam! É com muito orgulho e me sentindo envaidecido, por ter sido mais uma vez, eleito por aclamação (as inscrições para chapas concorrentes a eleição para presidente encerram-se às 20h, desta sexta-feira).
 
Nossa escola precisa de muita coisa. Mas tenho certeza de que, com esta equipe de carnaval, de funcionários, da diretoria e da comunidade, chegaremos lá!
 
Estejam certos, que reforçarei nosso time. Estou perto de contratar nomes bem expressivos. E, que se vierem, estaremos ainda mais reforçados para o carnaval de 2015″.
 
 
Sem mesmo descansar um dia sequer, o presidente, agora reeleito, após ser surpreendido pelo pedido de saída de mestre Thiago Diogo, esta semana, o que certamente foi uma grande perda para a escola, que conseguiu acertar notas positivas neste quesito, já anunciou um substituto muito acima do que se esperava. O veterano Mestre Ciça é da Ilha!
 
Ciça que foi dispensado pela Grande Rio, após o carnaval 2014, é a mais nova contratação de peso da escola, que, pelo que parece se prepara para uma grande temporada. Mestre Ciça, já defendeu escolas como Estácio de Sá e Unidos da Tijuca, mas foi na Viradouro que fez seu nome consagrar-se como um dos grandes mestres de bateria do país. Na Grande Rio, ele estava desde 2010.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Mestre Thiago Diogo deixa União da Ilha

Bateria União da Ilha
O presidente Ney Filardi comunicou hoje (28-03), a saída do mestre de bateria Thiago Diogo da agremiação, este ano a escola obteve o terceiro melhor resultado entre todas as baterias, perdendo apenas dois décimos. 

Veja na íntegra nota do presidente insulano:



Comunicado do presidente (Thiago Diogo)

Comunidade insulana,

"Venho por meio de nossa página oficial no facebook, comunicar a saída do mestre de bateria, Thiago Diogo. Hoje pela manhã, nos reunimos, mas os meus argumentos não foram suficientes, pois ele já veio pronto a se desligar de nossa escola.

Estou chateado. Mas vida que segue! Sempre o tratei com muito carinho e respeito e sentirei saudades.

Já estou estudando um novo nome para assumir o comando da bateria da agremiação, e que possa alcançar os tão esperados 40 pontos.

Só não posso perder a comunidade, que é a peça mais importante dessa engrenagem chamada União da Ilha do Governador".

um abraço a todos

Ney Filardi
Presidente 
Gres União da Ilha do Governador

Entendendo as justificativas da LIESA - MESTRE-SALA E PORTA-BANDEIRA

Julinho e Ruth
Julgadores:

Módulo 1  -  Ilclemar Nunes

Módulo 2  -  Aurea Hammerli

Módulo 3  -  Beatriz Badejo

Módulo 4  -  Tito Canha



Império da Tijuca  -  9,8  /  9,8  /  9,8  /  9,7

Problemas na dança e execução do bailado perfeito foram observados  no primeiro módulo de julgador. Aurea Hammerli canetou o casal Jaçanã e Peixinho por introduzirem novos elementos coreográficos a dança, faltou ainda gestos contínuos e diálogo durante a performance. A terceira julgadora analisou que o casal exibiu um bailado simples com repertório limitado de movimentos e pouca dinâmica, a coreografia, enfim não empolgou. Apresentação singela em quase sua totalidade, deste modo três décimos a menos na nota do casal, quando passaram pelo último módulo de julgador.

Os problemas na coreografia e bailado do casal foi observado em todos os módulos, que deve ser revisto tanto pelo casal, como pela diretoria da escola. Este era, sem dúvidas o casal com menos experiência no grupo especial, e é claro, que num quesito onde reinam Selminha Sorriso e Lucinha Nobre, onde já se passou Mestre Delegado, e tantos outros grandes, era de se esperar um rigor comumente para quem chega a este grupo.


Grande Rio  -   10  /  10  /  9,9  /  9,8

Problemas na dança de Luís Felipe e Verônica no terceiro módulo de julgador. Segundo Tito Canha a sofisticação e riqueza do figurino impôs uma beleza plástica, à uma exibição marcada pela simplicidade econômica da dança, e ainda o casal manteve-se distante um do outro em grande parte da apresentação.

O desconto de um décimo no terceiro módulo deixa claro que foi uma questão de gosto da julgadora, e não o desconto por um orientação do manual do julgador. Tito Canha parece ter mandado um recado muito claro de que o poder econômico não pode sobrepor a beleza humana do quesito!


São Clemente  -  9,9  /  9,8  /  10  /  9,9

Segundo Ilclemar Nunes o casal só não atingiu nota máxima, pois na hora da exibição da dança do bailado faltou leveza na coordenação dos movimentos, prejudicando assim a harmonia do par. Aurea Hammerli observou que faltou mais cumplicidade entre o casal, maior dinâmica dos movimentos e gestos contínuos, e problemas na apresentação do mestre-sala. Excesso de passos marcados vistos por Tito Canha justificam o desconto de um décimo.

Dizer que um casal só não atingiu o clímax porque faltou leveza na dança, é no mínimo uma má vontade tremenda em se aplicar a nota máxima, e foi exatamente isto que Ilclemar Nunes fez com o casal. No segundo módulo a justificativa parece lógica e justa para a perda de dois décimos. 


Mangueira  -  9,9  /  9,9  /  9,9  /  9,9

Faltou romance, olho no olho, cumplicidade entre Squel e Raphael, segundo Ilclemar Nunes. O casal precisa adquirir maior entrosamento segundo Aurea Hammerli, e nesta justificativa surgiu um elogio à indumentária, "fantasias de rara beleza". Mesma avaliação dada à Grande Rio, segundo a julgadora Beatriz Badejo. Tito Canha avaliou que o casal incorreu no mesmo erro que o casal da Portela: posicionaram-se preferencialmente de frente para o julgador, dançando lado a lado, a maior parte do tempo não havendo ainda a desejada interação do casal.

É tendencioso  demais o voto do decano Ilclemar Nunes, ele faz questão de prejudicar um casal, e não somente o mangueirense, criando argumentos fictícios para apresentações no mínimo perfeitas! Aurea Hammerli elogiou diversas fantasias, na Mangueira, ressaltou a "rara beleza" das vestimentas, e a justificativa do entrosamento, é uma avaliação própria da julgadora que merece ser estudada pelo casal verde e rosa. Mas que coincidência dois casais distintos, com notas em outros setores, ainda mais distintas, justamente neste setor, praticarem o mesmo erro Dona Beatriz Badejo! Tenho a impressão de que, quase sempre, falta argumentos para os julgadores. A observação de Tito Canha merece cuidado e atenção, pois desta vez, não se trata de um copie e cole quando compara os mesmos erros cometidos pelo casal portelense.


Salgueiro  -  9,8  /  10  /  10  /  10

Problemas na dança, execução do bailado perfeito foram observados  no primeiro módulo de julgador. 

Se realmente faltou na dança as características que são próprias ao bailado de um casal de mestre-sala e porta-bandeira, é justo o desconto de dois décimos, assim, não precisa criar factóides, basta ser justo, mas deveria ser com todos os casais, sem se incomodar tanto com a bandeira, e sim com a qualidade, é isto que gostaríamos de ver em suas notas e justificativas Senhor Ilclemar Nunes, o decano!


Beija-Flor  -  10  /  10  /  9,9  /  9,7

Quando o mestre-sala tentou representar um beija-flor em sua dança, houve um problema em sua apresentação, descontando assim um décimo. Tito Canha avaliou que, não ficou claro o início da apresentação do casal, pois estavam junto à Comissão de Frente, o espaço cênico limitou o espaço da dança e a evolução do bailado, e por fim, a fumaça lançada sobre o casal como efeito especial, atrapalhou a visualização por parte do julgador. 

Este erro de Claudinho, apresentado por Beatriz Badejo, realmente foi observado por qualquer um durante este momento de sua apresentação, o que, sem isto seria perfeita! Tito Canha deu a pior de suas notas, junto ao Império da Tijuca, ao casal Selminha e Claudinho, desaprovou totalmente a tentativa da escola de revolucionar este quesito, ele descontou exatamente o que poderia ser desprezado pela agremiação, em nenhum momento canetou a má apresentação do par, o que parece bem justo. Essa tentativa da Beija-Flor ia depender muito do gosto e do entendimento de cada julgador, particularmente, sempre achei que nunca ia dar certo, foi o que aconteceu, sem mais.


Mocidade  -  10  /  10  /  9,9  /  9,9

Problemas na indumentária de Lucinha Nobre, justificaram a perda de um décimo no terceiro módulo. A teatralização demasiada da coreografia interferiram, segundo Tito Canha o resultado perfeito da apresentação.

As fantasias do casal, estavam, ainda que segundo o estilo Fernando Pinto, muito comprometidas, talvez devido a falta de recursos financeiros e o tempo com que foram produzidas, o que para este casal nota dez, deveria ser uma prioridade da agremiação, até como forma de merecimento, Lucinha e Rogerinho, são simplesmente impecáveis, juntos, eram imbatíveis.


União da Ilha  -  9,9  /  9,8  /  10  /  10

Durante a apresentação da dança do bailado, faltou leveza nos gestos e movimentos que o tema do enredo pedia, assim, Ilclemar Nunes leva na marra um décimo do casal Márcio e Cristiane. Problemas na coreografia do casal segundo Aurea Hammerli.

E agora falta  leveza nos gestos e movimentos, porque o tema do enredo pedia isso!!! Vá entender o decano que há 30 anos julga este quesito na Sapucaí, Ilclemar Nunes! Aurea Hammerli mais uma vez coerente, ainda que tenha discordância de opiniões, mas é sem dúvidas um voto embasado e significativo.


Vila Isabel  -   9,9  /  9,9  /  9,9  /  10

A queda de parte da indumentária do mestre-sala em frente ao primeiro módulo de julgador atrapalhou a harmonia do casal, perdendo assim, um décimo. Problemas na performance do casal, e na fantasia de Giovanna, foram observados no segundo módulo de julgador. Segundo Beatriz Badejo o casal fez uma apresentação correta, mas pela experiência que possuem, poderiam ter coreografias mais elaboradas.

Vejam: voto correto desta vez! Não precisa criar, imaginar, sonhar com o quesito, é bem simples, é somente observar e votar Senhor Ilclemar Nunes. 
Como pode uma julgadora dizer que o casal foi correto, mas segundo ela, deveriam ter ousado mais, porque ela acha que eles tem capacidade, é a tesa do esgotamento profissional, não deu mesmo para entender Dona Beatriz Badejo desta vez!


Imperatriz  -   10  /  10  /  10  / 10


Portela  -   10  /  9,9  /  10  /  9,9

Faltou  elegância durante parte da apresentação, característica fundamental deste quesito, e problemas no bailado do mestre-sala Diogo Jesus. Tito Canha avaliou que o casal incorreu no mesmo erro que o casal da Mangueira: posicionaram-se preferencialmente de frente para o julgador, dançando lado a lado, a maior parte do tempo, não havendo ainda a desejada interação do casal.

A interpretação de Tito Canha merece no mínimo reflexão!


Tijuca  -   10  /  10  /  10  /  10








quinta-feira, 27 de março de 2014

Entendendo as justificativas da LIESA - COMISSÃO DE FRENTE

Comissão de Frente Tijuca 2014
Julgadores:

Módulo 1 -  Marcus Ney Magalhães

Módulo 2 -  Raphael David

Módulo 3 -  Fabiana Valor

Módulo 4 -  Paulo César Morato



Império da Tijuca  -  9,6  /  9,8  /  9,5  /  9,5

Indumentária não impactou positivamente o público, além de problemas em sua confecção, elemento cenográfico sem sincronia com os membros da comissão de frente, problemas de acabamento no elemento alegórico, marcaram as justificativas dos julgadores. Fabiana Valor observou, ainda, falha na exploração do tema do enredo, proposta da coreografia e execução final, e parte do roteiro apresentado no livro abre-alas não foi apresentado na apresentação.

Fabiana Valor mostrou muita justiça neste voto, suas justificativas puderam sim, muito parecida com os demais julgadores facilmente observados na apresentação da comissão de Júnior Scapin.
Problemas na execução  da coreografia marcaram os descontos significativos do esforçado coreógrafo, que tratou a falta de recursos da escola, com ousadia, e um corpo de bailarinos muito bem ensaiados, mas que durante a apresentação pareceram inseguros e cometeram diversos erros.



Grande Rio  -   9,9  /   9,9  /  9,9  /  10

Elemento alegórico desproporcional, atrapalhando assim, o casal de mestre-sala e porta-bandeira que vinha logo em seguida, marcaram a avaliação do primeiro módulo, o que se repetiu nos dois seguintes.

O elemento alegórico da Grande Rio era extremamente imponente, até demais eu diria, com uma dose de exagero, atrapalhava de fato  se visualizar o casal de mestre-sala e porta-bandeira, elemento maior do que muitas alegorias de outras escolas que passaram pela avenida, sem contar quem em nenhum momento a Comissão pisa no chão da Sapucaí, o que me parece um equívoco.


São Clemente  -   9,7  /  9,7  /  9,8  /  9,8

Faltou criatividade na coreografia, elemento alegórico pouco utilizado na apresentação, problemas na estrutura do elemento alegórico que perdeu uma de suas partes. Raphael David julgou que faltou proporção estética entre elemento alegórico e os componentes prejudicando a apresentação, problemas de acabamento e na indumentária simples demais. Fabiana Valor julgou que a comissão seguiu de modo correto e bem executado, mas sem grande magnitude. O uso previsível de clichês marcam os dois décimo perdidos no módulo quatro, onde encontrava-se Paulo César Morato.

A coreógrafa Regina Sauer optou por uma apresentação simples e de fácil leitura, o que de fato, não provocou nenhuma surpresa para o público, me pareceu extremamente óbvia! Vale ressaltar que a indumentária da comissão foi alterada na sexta-feira antes do desfile, a apresentada na Sapucaí não era a mesma do projeto original, por orientação da coreógrafa junto à diretoria, afim de valorizar a apresentação, o que acabou não acontecendo. Fabiana Valor gostou, mas não gostou da comissão! Vá entender!


Mangueira  -   9,9  /  9,8  /  9,8  /  9,9

Coreografia bem executada, porém não atingindo a excelência, foi a justificativa para a perda de um décimo segundo Marcus Ney Magalhães. Problemas de acabamento do elemento cenográfico, indumentária apresentou problemas na apresentação (duas máscaras não estavam bem fixadas), assim de justificou o segundo julgador para canetar a perda de dois décimos. Fabiana Valor disse que foi bem criativa a comissão, porém faltou vida, alegria, energia, e seguindo uma escala comparativa a escola perde mais um décimo, dos dois perdidos neste módulo. 

Se a coreografia foi bem executada, qual seria a excelência??? É uma pergunta que o julgador Marcus Ney Magalhães deveria ter respondido em sua justificativa. O voto de Raphael David parece bem adequado, deveria  se ter mais esmero para com a indumentária do grupo, o que não havendo, certamente iria atrapalhar a prefeita coreografia proposta por Carlinhos de Jesus.
Fabiana Valor gostou da comissão, disse ser criativa! Porém, segundo ela, faltou energia, alegria, vida, esta Senhora deveria ter dormido ou ido comprar o tal "cachorro quente", neste momento, e aí ela veio com o tal critério comparativo, esse câncer que atormenta a genialidade de tantos profissionais que passam pela Sapucaí! 
E a comissão da Verde e Rosa, embora  elogiada em todos os módulos, não atingiu a excelência da apresentação, segundo os julgadores, é claro. Vale ressaltar que conquistou o Estandarte de Ouro, mas isso já é outra história!


Salgueiro  -   10  /  10  /  10  /  9,9

O único décimo perdido pela comissão se deu no último módulo do julgador  Paulo César Morato, pois, segundo ele, o ilusionismo apresentado na execução da coreografia não correspondeu  ao esperado.

Agora uma escola de samba é punida porque o julgador espera mais de uma apresentação impecável, gosto é gosto Senhor julgador! O que deveria ser levado em consideração não seriam as normativas da LIESA? Ou o gosto particular de cada um?


Beija-Flor  -   10  /  9,9  /  9,5  /  9,7  

Raphael David  julgou que a proposta da junção de dois quesitos atrapalhou  o impacto da comissão de frente. Fabiana Valor criticou a fusão dos quesitos, ressaltando que a comissão funcionou como "moldura" para o casal, ou simples guardiões, faltou ainda interação entre o elemento cenográfico e os integrantes da comissão, que não utilizaram este elemento em nenhum momento da apresentação 

Era uma proposta de se revolucionar dois quesitos, uma aposta da escola, que ficou constatado o total fracasso, o que certamente, não ocorrerá em desfiles futuros. Houve problemas na valorização do quesito que pareceu coadjuvante, numa embolada apresentação.


Mocidade  -   9,8  /  9,8  /  9,5  /  9,6

Os componentes apesar de bem ensaiados apresentaram um excesso de movimentos durante a coreografia, um homem não identificado pelo julgador Marcus Ney Magalhães no primeiro módulo entrou no meio da apresentação com indumentária diferente dos demais, causando problemas na visualização da apresentação. Raphael David julgou problemas na indumentária dos componentes, e no elemento cenográfico. A comissão apresentou erros de execução em frente ao módulo de Fabiana Valor,  ela achou ainda simples e sem grandes surpresas.

Excesso de movimentos Senhor Marcus Ney Magalhães? Então tá! No mais neste voto, a presença de um integrante não identificado é um justo motivo para perda de pontuação. A comissão, de fato, não apresentou toda genialidade proposta na justificativa, o que atrapalhou demais a apresentação.


União da Ilha  -   10  /  9,8  /  9,7  /  9,9

Raphael David  julgou problemas no tamanho, acabamento, distribuição de materiais e cores do elemento cenográfico. Fabiana Valor descontou três décimos por problemas de roteiro e na execução da coreografia.  Paulo César Morato julgou que o coreógrafo Jaime Arôxa deveria explorar mais o momento em que a "bailarina" e o "soldadinho" interagiam com o público.

A comissão da Ilha apresentou perfeitamente tanto a escola, como o enredo, e interagiu facilmente com o público, talvez o tamanho o elemento cenográfico, tenha em algum momento, atrapalhado a perfeita apresentação, contudo, é mais uma obra que entra para a história da Sapucaí!



Vila Isabel  -   9,9  /  9,7  /  9,7  /  9,5

Marcus Ney Magalhães elogiou a comissão, entretanto diz que os componentes deixaram de saudar e impactar o público. Raphael David julgou problemas nos elementos cenográficos, problemas na execução da coreografia.  Paulo César Morato verificou problemas na execução da coreografia e problemas no acabamento do elemento cenográfico.

Este "impactar" deveria ser bem mais explicado, porque fica extremamente difícil entender: são aplausos, gritos? 


Imperatriz  -   9,9  /  10  /  10  /  9,9 

Problemas na sintonia e movimentos dos componentes que segundo Marcus Ney Magalhães estavam soltos demais.

A comissão de Débora Colker valorizou a simplicidade, sem perder a elegância, a coreografia era extremamente adequada ao tema, o que só poderia ser com movimentos soltos! 


Portela  -   10  /  10  /  9,5  /  9,8

Fabiana Valor: execução de difícil compreensão, problemas na indumentária.

Embora as justificativas pareçam plausíveis no voto de Fabiana Valor, a caneta neste momento estava cheia de tinta, para arrancar cinco décimos de uma comissão que beirou a perfeição! Sinceramente não dá para entender Dona Fabiana Valor, pior ainda, é entender como ela se mantem no quadro da LIESA por tanto tempo, e a pergunta é: quanto tempo mais vamos continuar a ser julgados por esta Senhora totalmente mal intencionada, para com algumas escolas de samba?


Tijuca  -   10  /  10  /  10  /  9,8

Problemas nos elementos cênicos, na execução e concepção da coreografia marcam a única perda de pontuação neste quesito, já no último módulo de julgador.






O desabafo de Rosa Magalhães

Rosa Magalhães
O contrato que durou apenas um ano entre Rosa Magalhães e a Estação Primeira de Mangueira, gerou dúvidas entre o mundo do samba, pelos motivos de seu fim, uma vez que antes do desfile deste ano a agremiação havia comunicado a renovação do contrato, e afirmado que Rosa só sairia se quisesse. No entanto,  em nota oficial publicada no site da escola, o texto afirma que “ambas as partes entenderam que este seria o melhor caminho”, porém Rosa Magalhães contou versão diferente:

- Quando cheguei de viagem, liguei e disse que estava aqui. Me chamaram para conversar e saí. Eu acho que quando você não é mais querida, é melhor não ficar.

Uma das maiores apostas de reconstrução da Mangueira, a carnavalesca Rosa Magalhães, maior campeã  da era Sambódromo, onde já conquistou seis campeonatos, disse que não pensa em se aposentar, mas que também não teria até o presente momento recebido proposta de nenhuma outra agremiação.

O presidente da Verde e Rosa, Chiquinho da Mangueira, explicou que a escola passará por uma  renovação, onde haverá diretor de carnaval, diretor de barracão, sendo, que a diretoria entendeu que a campeoníssima Professora Rosa, não se encaixaria nesta nova concepção.





quarta-feira, 26 de março de 2014

Jaime Cezário volta ao carnaval carioca

Jaime Cezário
O carnavalesco Jaime Cezário está de volta ao carnaval carioca, ele assinou com a Cubango, escola que desfila na Série A, para desenvolver o carnaval da verde e branca niteroiense em 2015, substituindo Márcio Puluker. Jaime esteve na Cubango em 2005, 2006, 2011 e 2012, além de já ter passagens por São Clemente, Porto da Pedra, Caprichosos de Pilares, Mangueira, entre outras. O carnavalesco não esteve presente do carnaval deste ano.

Veja na íntegra sua postagem no facebook:

Meus queridos parceiros, colegas,comunidade, profissionais e amigos do Carnaval do Brasil e do mundo afora, quero informar que em 2015 estarei de volta a Passarela do Samba do Rio de Janeiro, assinando o Carnaval do GRES Acadêmicos do Cubango. Este será meu quinto trabalho a frente da Agremiação que espero que tenha a mesma felicidade e energia dos trabalhos anteriores!!! Agradecer ao carinho dos que sempre me apoiaram, da Diretoria da Escola por mais esse voto de confiança e os amigos da comunidade que sempre pediram meu retorno! Tô voltando!!!! Que os Deuses do Carnaval abençoe mais esse trabalho!!!! Bjão no coração de todos!!!!