terça-feira, 13 de agosto de 2013

Nosso inconfundível verde e rosa

verde e rosa
O verde tem uma forte afinidade com a natureza e nos conecta com ela, nos faz empatizar com os demais encontrando, de uma forma natural, as palavras justas.

É a cor que procuramos instintivamente quando estamos deprimidos ou acabamos de viver um trauma. O verde nos cria um sentimento de conforto e relaxação, de calma e paz interior, que nos faz sentir equilibrados interiormente.

Meditar com a cor verde é como tomar um calmante, para as emoções.

O verde escuro representa o princípio da morte e é indescritível. É a negação da vida e da alegria.

O verde lima ou o verde oliva podem ter um efeito prejudicial, tanto fisicamente como emocionalmente.

Quando se juntam o verde e o rosa, podem despertar sentimentos de inveja, ressentimento e posse.


O rosa é uma cor emocionalmente descontraída, que influi nos sentimentos convertendo-os em amáveis, suaves e profundos.

Nos faz sentir carinho, amor e proteção. Também nos afasta da solidão e nos converte em pessoas sensíveis.

Assim como o vermelho reflete mais a parte sexual, o rosa está relacionado ao amor altruísta e verdadeiro.

Mangueira

Ah, Cartola! Como poderias imaginar que a junção de cores tão fortes, pudessem despertar uma paixão imortal para uns, e uma inveja loucamente conhecida em outros, pois é, assim se formaram as cores de nossa imponente escola de samba.

Você pode estar dormindo tranquilamente num dia de carnaval, sem saber o que se passa na Sapucaí você acorda, liga sua TV, e assiste uma agremiação verde e rosa... alguém tem dúvidas de quem está na avenida? É evidente que a Mangueira está pisando forte, com suas cores polêmicas para uns, cafonas para outros, mas inconfundíveis para todos.

O mangueirense aprende a amar suas cores ainda no ventre de sua mãe, na verdade digo sempre que "os brasileiros nascem mangueirenses, depois é que alguns degeneram". É impossível ficar indiferente a essas cores, impossível não emitir qualquer tipo de opinião, seja boa ou ruim, não conseguimos passar despercebidos pela multidão, e foi assim que escrevemos a história de 18 títulos, sendo um deles o inédito e exclusivo 'Super Campeã de 1984'.

Sábado passado, na reabertura do Palácio do Samba, ficou muito mais evidente que nosso verde e rosa virou religião, é como nosso Mestre costuma dizer: "o samba agoniza mais não morre". E quem neste país soube fazer mais samba, mais carnaval, mais poesia, mais bambas do que uma escola que tem entre seus nomes gente como Cartola, Nelson Cavaquinho, Delegado, Jamelão, Carlos Cachaça, Saturnino Gonçalves, Dona Neuma, Dona Zica, tantos deuses vestindo verde e rosa, que nos deixaram um legado de fé e esperança para o samba.

O sol que levou de volta milhares ao Palácio do Samba, é o mesmo que nos norteia desde 1928, chegamos aqui com a força de uma comunidade que tem muito orgulho de ser o que é, vestindo as mais bem pensadas cores que uma escola de samba carioca poderia vestir: nosso inconfundível verde e rosa.

E vamos seguir com toda essa energia e magia, que nosso manto sagrado nos traz, para "mostrar a essa gente que o samba é lá em Mangueira".

Vamos Mangueira, Essa É A Hora!  

Nação Mangueirense

Nenhum comentário:

Postar um comentário