Zezé Di Camargo e Luciano |
Quem gosta do enredo de Imperatriz 2016?
O "sambista moderno" gosta de analisar projetos de desfile antes de sua concepção, se por gosto próprio ao tema apresentado, esta tese tinha algum sentido quando o carnaval era samba no pé e tradição, mas com a"industrialização" de nossos desfiles, vai vencer quem conseguir produzir o mínimo de categoria cultural aliado ao bom gosto, boa estrutura, talento, equipe e o "bendito" dinheiro em caixa.
No enredo a que se propõe a Imperatriz Leopoldinense para 2016, parece que vai angariar um valor estimado em R$ 5 milhões para homenagear a dupla Zezé Di Camargo e Luciano. Bem-vindo aporte financeiro em tempo de crise vivida por algumas agremiações e carnaval acima da média das décadas passadas!
O talento do carnavalesco Cahê Rodrigues, e a presença reestrutura da Imperatriz ao cenário das seis escolas mais bem preparadas para competir carnaval, não podem ser diminuídos por se gostar ou não do tema, que por si só pode ser rico ou pobre, vai depender muito da linha a ser adotada.
O mundo sertanejo é capaz de produzir, sim, grandes enredos, não tenho dúvida alguma. Confesso não ser um admirador da música sertaneja, mas isto não me impede de acreditar num carnaval competitivo, e num trabalho primoroso com o tema escolhido. Julgar se a dupla merece ou não ser homenageada me parece pretensioso demais para um mundo democrático e festeiro como é o carnaval carioca.
No mais, vamos recolher nossas aflições ingênuas e seguir para o que os gresilenses nos dirão em sua sinopse, disputa e escolha de samba, e por fim sua fábrica de sonhos, comandada por um dos mais talentosos profissionais, ora carnavalesco de Imperatriz Leopoldinense, e por fim, o grande desfile de botas, sanfona, viola e um bom chapéu na cabeça, para saudar os filhos de Francisco.
Que venha 2016!
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