sexta-feira, 28 de outubro de 2011

BEIJA FLOR E O MARANHÃO

Roseana Sarney e a Beija Flor


Beija Flor 2012
A governadora do Maranhão, Roseana Sarney, visitou na tarde desta sexta-feira, o barracão da Beija-Flor, na Cidade do Samba, na Zona Portuária do Rio. Roseana conheceu o local onde estão sendo confeccionadas as alegorias e parte das fantasias do desfile da escola para o próximo Carnaval, que será em homenagem aos 400 anos de fundação de São Luís do Maranhão.

No encontro com o presidente Nelsinho David, com o diretor de carnaval Laíla, com os carnavalescos Fran Sérgio, Ubiratan Silva, Victor Santos e André Cezari e com funcionários da escola, Roseana comentou que a população maranhense está orgulhosa em ter a capital do estado como tema do desfile da azul e branco.

- A ligação do povo maranhense com a Beija-Flor não é de agora. Começou há muitos anos, quando Joãosinho Trinta veio para a escola. A decisão da Beija-Flor de fazer um desfile sobre São Luís, além de contribuir para incrementar o turismo no estado, eleva a autoestima dos maranhenses.
 

A governadora lembrou que a primeira vez que assistiu ao vivo a um desfile de escola de samba carioca foi em 1974, quando o Salgueiro apresentou o enredo “O Rei de França na Ilha da Assombração”. Mas o momento mais marcante que Roseana contou ter assistido na Avenida foi o desfile da Beija-Flor de 1989 (“Ratos e urubus, larguem a minha fantasia”).

- Foi um espetáculo muito bonito, me emocionei muito, pena que a escola ficou em segundo lugar – recordou a governadora que não confirmou presença no desfile em homenagem ao quarto centenário de São Luís.

- Desfilar, acho difícil. Não gosto de carro alegórico e tenho um problema no joelho que me atrapalharia. Vou tentar vir ao Rio para assistir.

Além de visitar o barracão, Roseana Sarney esteve no estúdio da Cia dos Técnicos, em Copacabana, Zona Sul da cidade, onde ouviu, pela primeira vez, o samba gravado por Neguinho da Beija-Flor para o CD oficial dos sambas-enredos do próximo Carnaval.

O título do enredo da Beija-Flor é “São Luís – O Poema Encantado do Maranhão”.

A CAPA E O TÍTULO - parte I

Por Jorge Mendes, colunista do site Carnavalesco


Quem nunca julgou um livro pela capa ou um filme pelo título? Às vezes por ambos, capa e título? Todos nós, não é mesmo? Comecei o assunto com essas perguntas para abordar o enredo de escola de samba, ou como nós o (pré) avaliamos. A todo momento, ouço pessoas, envolvidas ou não com carnaval, dizendo: "A tua escola vai falar sobre isso? Isso é enredo que preste?". Na realidade, quando dizemos ou pensamos isso, estamos analisando o enredo de modo muito superficial, ou seja, pelo título simplesmente, pela sua potencialidade plástico-visual, ou, quando muito, pelo seu argumento.

Repare, caro internauta, que venho colocando os verbos na 1ª pessoa do plural, ou seja, me incluo também como ex-praticante desse comportamento. Erroneamente achava, por exemplo, que um enredo sobre papel jamais poderia ganhar a mesma nota que um enredo sobre Carlos Drummond de Andrade; que papel já ia entrar no desfile perdendo "feio" para nosso poeta. Ora, se o enredo é a retratação do que foi escrito para a avenida, através de suas fantasias e alegorias, estava eu cometendo um pré-julgamento, totalmente subjetivo, e, o que é pior, injusto a tal ponto que acabava tornando-se um conceito previamente avaliado; em outras palavras, um "pré-conceito".

Para melhor ilustrar, lembro claramente do momento em que soube que o enredo da Estácio de Sá para o carnaval de 1988 seria O Boi dá Bode. "Que enredo é esse?" - pensei. "Com certeza a escola desce!" O mesmo ocorreu quando da divulgação do enredo da Mocidade I. de Padre Miguel para 87: Tupinicópolis. "Já posso imaginar uma enxurrada de índios numa mesmisse só". Perceba, caro internauta, que, em ambos os casos, cometi os mesmos erros de avaliação comentados acima: não avaliei argumento, sua potência criativa, cultura, plástica. O que deu bode foi minha avaliação, pois Rosa Magalhães deu um banho de originalidade e bom gosto naquele ano; enquanto o tal enredo de índios virou ícone como um dos melhores enredos passados na Sapucaí, nas mãos de Fernando Pinto.
Outra afirmação espalhada aos borbotões: " O enredo é afro? Descobrimento? Estado brasileiro? Carnaval? Isso já passou na avenida!..." E daí? Nossos artistas populares (carnavalescos) já provaram que, com uma pitada de criatividade e bom gosto, podem montar verdadeiros espetáculos e inéditos aos nossos olhos, através de diferentes "leituras".

Sugestão: por que, ao invés de conferir e penalizar se a ala 17 veio ou não à frente da 18, o jurado de enredo deixe de apenas OBSERVAR e passe a VALORIZAR itens do enredo como clareza e criatividade.

Comentando o assunto com o amigo Vicente do Babado, passamos a pescar pérolas de criatividade. Além dos dois exemplos acima, "pescamos" flashes de momentos de extrema criatividade dos desfiles:

1990 => ala das borboletas - Estácio de Sá
1991 => carro da bijuteria - Salgueiro  => carro da Enchente - Mocidade
1992 => ala e carro da madeira - Caprichosos
1993 => carro do barro - Vila Isabel  => carro do menino no video-game - Mocidade => carro da Oxum - Viradouro
1994 => carro do acampamento Apache - U Tijuca
1999 => ala da caspa - U do Cabuçu => carro do Tatu - U Tijuca
2000 => enredo sobre o vento => União de Jacarepaguá
2002 => ala da assombração => Mangueira = > ala da Idade Média B Flor
2003 => comissão de frente  e carro dos espantalhos - Paraíso do Tuiuti => abre-alas da Viradouro (teatro)
2004 => carro DNA, cérebros da bateria e ala da múmia - U Tijuca
2005 => carro dos vampiros - U Tijuca => ala estrela de aluguel - Lins Imperial => capela Sistina - Mocidade
2006 => carro do cemitério e ala da lavagem do dinheiro - Rocinha
2008 => carro da vida  - Portela
2008 => ala dos bispos vermelhos - Grande Rio
 
Caro internauta, complete nossa lista, dando seus palpites de criatividade...

O VERDADEIRO INCÊNDIO DAS ESCOLAS DE SAMBA DO RIO DE JANEIRO

Por Luis Carlos Magalhães, colunista do site Carnavalesco



E nós que pensávamos que aquele incêndio havia sido devastador.

Entre mortos e feridos salvaram-se todos. A Grande Rio saiu fortalecida, engrandecida até, e a Ilha tirou de letra se agora olharmos com um ano de distanciamento. E a Portela... bem, a Portela ficou mesmo chamuscada, todos lembramos.

E agora este outro, o verdadeiro incêndio.

Aquele outro queimou fantasias, madeiras, arames e isopores. Nada mais que isto.

O novo incêndio, esse que está aí queimando, é o que não queima materiais... logo recompostos, recomprados, reconstruídos. O mais cruel incêndio é o que queima emoções, ilusões, projetos, sonhos e memórias.

Queima nossas tradições, nossas crenças, nossa história.

A justiça federal confirma a reintegração na posse de áreas da União até então ocupadas pelos barracões das escolas do acesso. E aí haverá carnaval do acesso? Haverá um carnaval prejudicado pelo atraso das alegorias? Será que estão só esticando a corda para afinal aparecer um “salvador”? Será que já está sendo pensado um local da cidade para “despejar” os chassis inconcluídos? Será que vai haver uma exposição do descaso, da desconsideração e do desprezo à cultura popular?

Para o carnaval carioca, uma tragédia às vésperas de fevereiro. Uma tragédia anunciada e mais que prevista. O que não sabemos é se é de fato uma tragédia “mesmo” já que esta definição dependerá sempre de uma pergunta que a toda hora deve ser feita: de que carnaval estamos falando?

E, mais, a pergunta mais incisiva ainda é a que busca saber: que acontecerá se os desfiles do acesso não acontecerem? E, pior, e mais grave e incisiva ainda: que acontecerá se o carnaval do acesso nunca mais acontecer?

Quem sentirá falta? Será que há alguma entidade pública se importando com aqueles desfiles por elas vistos como “desinteressantes”, “longínquos” e “pobres” da Intendente Magalhães, ou até mesmo daqueles outros “melhorzinhos” de sábado e de terça? Todos tão desglamourizados...

E olha que não sou daqueles mais entusiasmados com os rumos e com os últimos acontecimentos do acesso principal. Mas não sou mesmo! Sou entusiasmado com as escolas, não com os rumos que lhes estão sendo dados.

Hoje vejo com muito maior racionalidade e, portanto, menos angústia a partir do momento que consegui finalmente enxergar a lógica do “maior espetáculo da terra”.

Como já exaustivamente expus aqui, a equação do carnaval dos desfiles repousa sobre um fantasticamente eficiente e inabalável tripé.

Para mim, toda a razão de tanta desconsideração citada está no fato de o carnaval dos desfiles serem pilotado com exagerada supremacia pelos interesses da RIOTUR.

E não pensem que vai aqui nenhuma crítica quanto ao papel institucional da empresa e muito menos quanto a quem a dirige.

Seu papel, como é sabido, é fomentar o turismo na cidade e, assim, incrementar os fluxos financeiros e a economia dos serviços e do comércio cariocas. E nesta tarefa tanto a empresa quanto seus dirigentes estão se saindo muito bem.

“O carnaval tá bom assim”, pra eles.

No segundo pé do tripé vamos encontrar a LIESA. E qual tem sido sua missão?

Um carnaval tal como era, com atrasos, com alegorias caídas, com a polícia espancando populares, só fazia afastar turistas e depor contra a imagem da cidade e de sua população, certo?

Eis o papel do pé-LIESA do tripé. Normatizar a festa, estruturá-la, organizá-la, fazê-la acontecer de forma a mostrar ao resto do país e à parte do mundo a mais bela, mais original e maior festa da nossa gente. Mostrar que somos capazes de receber a todos competitivamente com as maiores atrações do planeta.

E nisto aí a LIESA tem dado show de bola, sabemos, se superando a cada ano. Para ela, o “carnaval tá bom assim!”.

Mas e aí? De que vale termos a festa que temos, o nível de organização que temos, se ninguém sabe disso?

Este o papel do terceiro pé do inabalável tripé de que estamos falando. Cabe à rede de televisão levar e dar conhecimento a todo o país e um bom pedaço da Terra toda a beleza e a hospitalidade de nossa festa.

Faz isto à sua maneira, é certo. Segundo seus interesses e sua estratégia comercial e artística - empresa que é - mas cumpre com êxito a missão que dela é esperada atraindo hoje o turista que virá amanhã partindo das cidades brasileiras e de portos do mundo inteiro. Há quem diga algo em torno de 50 milhões de telespectadores aqui e 500 milhões no mundo. Quem poderá desprezar tais números, mesmo que exagerados

E é assim que, para ela, “o carnaval tá bom assim”.

Toda essa repetição aí em cima para abordar e trazer a questão do “incêndio de verdade”.

E, para começar, voltemos àquela tal pergunta desta vez mais diretamente, mirando no alvo:

À RioTur, à LIESA, à Rede Globo importa o que acontecer aos desfiles dos grupos de acesso? Ou o carnaval “tá bom assim para eles”?

Vivemos em uma sociedade de massas, de consumo, e à cada geringonça nova, mais globalizada. E é assim que tudo há tem que ser formatado, produzido e vendido. Tal como nosso carnaval.

Mesmo reconhecendo tais imperativos e a extrema competitividade da atração de turistas, não podemos deixar de apontar para necessidade de se encontrar caminhos para a “beirada” cultural de nossa festa exigindo a toda hora a atenção e atitude de outros órgãos desvinculados da ótica turística e voltados para a alma da festa. Tá Claro?

Não estou certo se é o Estado ou a própria Prefeitura que se omite. E até mesmo se são os dois entes. A eles, separadamente ou em conjunto, deveria caber a responsabilidade da dimensão cultural dos desfiles, sobretudo a preservação daqueles menos glamourizados, excluídos da dimensão comercial e turística vigente, ainda que geradores de uma economia setorizada nada desprezível.

Um desfile da Intendente, com suas 41 escolas, por três noites absolutamente pacíficas, com invejável marca comunitária, apresenta atrativos diametralmente opostos aos da Sapucaí representando invejável diversidade cultural.

Eu evento é este capaz de atrair 30 mil pessoas diariamente, mais de cem mil carnavalescos cidadãos nos três dias e sábado seguinte. Famílias inteiras com algum, pouco ou nenhum dinheiro no bolso.

Quanto tempo demoraria para se “construir” um evento com tais números? Entre sambistas, assistentes, público em geral, podemos contar pra lá de 30 a 35 mil foliões da passarela do povo.

Ao Estado, ao Município, NÃO através de seus mecanismos turísticos e de fomento, mas de mecanismos culturais cabe o exame, o debate, o conhecimento de quanto representa para a cidade, para sua memória, para sua originalidade, para a defesa de suas tradições e, ainda, para o fortalecimento daquela outra festa – que é nossa – da Sapucaí, a vitalidade dos desfiles populares das periferias da cidade.

Compreender, valorizar e fortalecer a manutenção e o fortalecimento daqueles carnavais “desglamourizados” tão valorizados alegremente pelas populações locais.

Será que não há ninguém nos quadros desses governos capaz de propor algo, de apresentar alguma alternativa.

Quem sabe ali mesmo no bairro do Caju, tão próximo de tudo, tão degradado, será que a presença ali da vida do carnaval da cidade não amenizaria a marca pesada da morte representada por inúmeros cemitérios? A distância... a avenida Brasil...quem saberá se esta é a melhor saída?

Será que nenhum técnico será capaz de engendrar alguma engenharia financeira, eles tão competentes e despachados em outras ocasiões? Será que o BNDES se disporia a participar de alguma alternativa, com garantia de retorno, claro?

Não, não será a RIOTUR, nem a LIESA e nem a Rede Globo a buscar tais caminhos. Como vimos, o carnaval deles – que é o nosso também – é outro e, como vimos, “está bom assim!”.

Está bom e estará assim até que um dia – será que um dia chegaremos à situação de ter só o desfile principal? – o sambista, tal como o samba-enredo hoje, perderá o protagonismo da festa.

Até que um dia as alegorias fiquem ainda mais atraentes, maiores, mais belas, mais coloridas e iluminadas e mais numerosas. Até que ninguém mais, de casa ou da passarela, turistas ou não, consiga sequer enxergar o chão da pista e , em meio a tanta coreografia, enxergará muito menos os pés dos passistas e os requebros das nossas sambistas.

Um dia em que não se ouvirá mais a voz do canto de ninguém e o desfile deixará de ser uma festa de canto e dança. Será que um dia o imperativo turístico maximizará resultados a partir de um “play back” com o samba enredo pré-gravado? E outro simulando o canto dos componentes?

Mesmo com todo o exagero acima, nos resta delirar e imaginar o povo carioca outra vez reinventar outra festa, que tenha sua cara, cantando, dançando e contando sua história, seus dramas e suas comédias... sua inquebrantável alegria de viver.

ALAS COMERCIAIS DO SALGUEIRO, CONFIRA!

Salgueiro


O Salgueiro divulgou as fotos das fantasias das alas comerciais para o Carnaval 2012, quando vai entrar na Sapucaí com o enredo "Cordel Branco e Encarnado", de autoria dos carnavalescos Renato Lage e Márcia Lage. A vermelha e branca será a terceira escola a desfilar no dia 20 de fevereiro.

Os interessados em sair na escola no próximo Carnaval devem entrar em contato com os responsáveis das alas para obter mais informações. Vale destacar que o processo de aquisição da fantasia é feito com o presidente de cada ala, sem que haja interferência da diretoria da escola.


Confira as fantasias:

Foto: Montagem
Ala Narcisa - Boi Mandingueiro
Ala Raça Salgueirense - Cavaleiros do Imperador
Ala Com Jeito Vai - Criador da Geringonça
Ala Furacão - Dona Morte


Foto: Montagem
Ala dos Estudantes - Luar Sobre Atenas
Ala do Lalá - Onça Caetana
Ala Pura Simpatia - Padim Ciço
Ala Fina Estampa - Relicário


Foto: Montagem
Ala Zuk - Repentista
Ala Show de Bola - Romeiros
Ala Inflasal - Zabumbeiros
Ala Tati - Cordel Branco e Encarnado

CONFIRA A CAPA DO CD DAS ESCOLAS DE SAMBA DO RIO 2012

As baterias das escolas de samba do Grupo Especial, acompanhadas pelo coro dos integrantes, conluíram a gravação dos sambas oficiais para o Carnaval 2012 no último sábado, dia 22 de outubro.
O CD com as obras está sendo preparado e deve chegar às lojas na segunda quinzena de novembro, conforme a previsão do diretor artístico do disco, Zacarias Siqueira de Oliveira.

Confira a capa e a contracapa do CD do Carnaval 2012:


Foto: Divulgação
Cd Escolas de Sambas 2012


Foto: Divulgação

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

50 ANOS DE SÃO CLEMENTE


São Clemente 2012


Meio século de samba é o tempo que a São Clemente comemorou na última terça-feira. A escola da Zona Sul festejou 50 anos de história com festa. A família Almeida Gomes, que preside a agremiação desde que foi fundada, recebeu convidados do Carnaval e delegou a Milton Cunha a célebre tarefa de apresentar o evento.

A Orquestra Tabajara embalou a noite, que teve como homenageada Marina Gomes, matriarca da família e viúva de Ivo Rocha Gomes, fundador principal da agremiação. O intérprete Igor Sorriso celebrou a horaria de Marina acompanhado dos aplausos dos convidados. Ela recebeu uma medalha comemorativa do cinquentenário da escola.

Foto: Lorena Linhares/Divulgação

Baluartes e personalidades da história da agremiação e do time de futebol de praia também foram lembrados. Entre os convidados ilustres, marcaram presença no evento o empresário Luiz Calainho e a equipe da Aventura Entretenimento, Jairo Valério, presidente da Unidos de Villa Rica, Elmo José dos Santos, diretor de carnaval da Liesa, Gustavo Houstoff, diretor de operações da RioTur, Julinho e Rute Alves, primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira da Unidos de Vila Isabel, que dançaram junto com os casais clementianos em honra à escola.


Conheça um pouco da história da São Clemente

Fundada em 1961 no bairro de Botafogo, a escola surgiu a partir de um time de futebol de praia idealizada por Ivo da Rocha Gomes. Atualmente a agremiação é dirigida por seus filhos Renato Almeida Gomes, presidente, Roberto Almeida Gomes, vice-presidente administrativo, Ricardo Almeida Gomes, vice-presidente de Carnaval e Regina Almeida, diretora de bateria (chocalhos).

Ao longo de sua história, a agremiação da Zona Sul conta com cinco títulos: 1964 e 1966 no Grupo 1, 2003, 2007 e 2010 no Acesso A. Para o Carnaval 2012, a agremiação desfilará na segunda de Carnaval com o enredo "Uma aventura musical na Sapucaí", desenvolvido pelo carnavalesco Fábio Ricardo.

CALENDÁRIO ENSAIOS TÉCNICOS SAPUCAÍ 2012

O calendário dos ensaios técnicos na Marquês de Sapucaí foi divulgado. Assim como nos anos anteriores, as agremiações do Grupo Especial poderão realizar até dois ensaios. No caso das escolas do Acesso, será apenas uma passagem pela Sapucaí antes do desfile de 2012.
Confira as datas:

JANEIRO

Dia 08
22h - Beija-Flor

Dia 13
20h - Império Serrano
22h - União da Ilha

Dia 14
19h - Paraíso do Tuiuti
20h - Acadêmicos da Rocinha
22h - Portela

Dia 15
19h - Renascer de Jacarepaguá
20h - Mocidade
22h - Unidos da Tijuca

Dia 21
20h - Inocentes de Belford Roxo
22h - Porto da Pedra

Dia 22
19h - Acadêmicos de Santa Cruz
20h - Grande Rio
22h - Vila Isabel

Dia 27
20h - Acadêmicos do Cubango
22h - Império da Tijuca

Dia 28
20h - Estácio de Sá
22h - Imperatriz Leopoldinense

Dia 29
19h - Unidos do Viradouro
20h - União da Ilha
22h - Salgueiro

FEVEREIRO

Dia 03
20h - Vila Isabel

Dia 04
19h - Renascer de Jacarepaguá
20h - São Clemente
22h - Porto da Pedra

Dia 05
20h - Mangueira
22h - Unidos da Tijuca

Dia 10
20h - Mocidade
22h - Salgueiro

Dia 11
20h - Portela
22h - Imperatriz Leopoldinense

Dia 12
22h - Beija-Flor
(Teste de som e luz)