Segundo inquérito da 17ª DP (São Cristóvão), presidente da Mangueira tem que responder por elo com o crime. Investigação já dura dois anos e inclui escutas telefônicas
Por Adriana Cruz
Rio - Inquérito da Polícia Civil deu um xeque-mate em Ivo Meirelles, presidente da Mangueira, uma das escolas de samba mais tradicionais do Rio. Ele foi indiciado no procedimento 017/1045/2011, da 17ª DP (São Cristovão), por associação para o tráfico. Se condenado, pode pegar de três a 10 anos de prisão.
A investigação começou a partir de denúncia de que Ivo teria se aliado aos traficantes Alexander Mendes da Silva, o Polegar, e Vinícius da Lima Pereira, o Chevette, para garantir apoio político na agremiação.
Em troca, ele arrecadaria, por mês, R$ 150 mil para sustentar os criminosos, principalmente os presos. No desfile do ano passado, a escola gastou R$ 6 milhões.
Por Adriana Cruz
Rio - Inquérito da Polícia Civil deu um xeque-mate em Ivo Meirelles, presidente da Mangueira, uma das escolas de samba mais tradicionais do Rio. Ele foi indiciado no procedimento 017/1045/2011, da 17ª DP (São Cristovão), por associação para o tráfico. Se condenado, pode pegar de três a 10 anos de prisão.
A investigação começou a partir de denúncia de que Ivo teria se aliado aos traficantes Alexander Mendes da Silva, o Polegar, e Vinícius da Lima Pereira, o Chevette, para garantir apoio político na agremiação.
Em troca, ele arrecadaria, por mês, R$ 150 mil para sustentar os criminosos, principalmente os presos. No desfile do ano passado, a escola gastou R$ 6 milhões.
A investigação da polícia já dura dois anos e foi determinada pelo Ministério Público e baseada em depoimentos e gravações telefônicas.
No inquérito há informações de que ele teria ameaçado outros ex-presidentes da Mangueira. Nesse período, Ivo teria visitado o traficante Polegar na cadeia. “O inquérito está sob sigilo. Portanto, não posso comentar sobre o assunto”, afirmou o delegado Fábio Pacífico, da 17ª DP.
Procurada pelo Jornal O DIA durante uma semana, a promotora Vera Regina de Almeida, informou pela assessoria de imprensa do Ministério Público, que o inquérito estava na delegacia e que só responderia às perguntas na semana que vem, quando teria acesso novamente às investigações.
Para escapar do banco dos réus, resta a Ivo torcer para que a promotora não o denuncie à Justiça ou decida pelo arquivamento do inquérito. O DIA tentou localizá-lo, mas Ivo não foi encontrado até o fechamento desta edição.
No inquérito há informações de que ele teria ameaçado outros ex-presidentes da Mangueira. Nesse período, Ivo teria visitado o traficante Polegar na cadeia. “O inquérito está sob sigilo. Portanto, não posso comentar sobre o assunto”, afirmou o delegado Fábio Pacífico, da 17ª DP.
Procurada pelo Jornal O DIA durante uma semana, a promotora Vera Regina de Almeida, informou pela assessoria de imprensa do Ministério Público, que o inquérito estava na delegacia e que só responderia às perguntas na semana que vem, quando teria acesso novamente às investigações.
Para escapar do banco dos réus, resta a Ivo torcer para que a promotora não o denuncie à Justiça ou decida pelo arquivamento do inquérito. O DIA tentou localizá-lo, mas Ivo não foi encontrado até o fechamento desta edição.
Ivo Meirelles |
Invasão de traficantes bagunçou eleição na escola
A investigação sobre um ‘golpe de estado’ do tráfico na eleição da Mangueira este ano é outro enredo da escola na polícia. Em março, o traficante Acir Ronaldo Monteiro da Silva, o 2K, foi apontado como chefe da invasão — com outros dez homens armados de pistolas — à quadra para mudar o rumo da eleição da agremiação.
Ele foi reconhecido por foto na 17ª DP (São Cristovão) por Paulo Frederico Guimarães Corrêa, integrante da Comissão Eleitoral, e citado em depoimento do presidente da Verde e Rosa, Ivo Meirelles.
Em abril, o juiz da 36ª Vara Cível, Rossidelio Lopes da Fonte, nomeou um interventor para organizar com comissão eleitoral nova eleição para a escola por causa de irregularidades na condução do pleito.
Na 45ª Vara Cível, os ex-presidentes da Mangueira Elmo José dos Santos, Álvaro Luiz Caetano, o Alvinho, e Eli Gonçalves da Silva, a Chininha, entraram com ação de dano moral contra Ivo que os acusou de irregularidades à frente da escola. “Não tenho nada contra ele. Mas o Ivo é um péssimo presidente para a Mangueira”, afirmou Alvinho.
Fonte: Jornal O Dia
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