sexta-feira, 27 de junho de 2014

Sinopse do Porto da Pedra

Porto da Pedra 2015
Através de olhares apaixonados, brilham fogos de artifício que vão cortando o horizonte. Raio,  o tigre fotônico, com sua luminosidade, cruza o rio da imagem ótica e vai, navegando no in-verso, construindo a fantasia.
A poesia, como um caleidoscópio, ganha forma física, projetando luz em invenções que romperam barreiras. Baterias recarregam a folia e são produzidas na  usina  fascinante.  As lembranças são  recortes em forma de  imagens que produzem radiações  do passado no futuro .
 
A cidade luz é o espelho onde, sob o sono da razão, deitam os utópicos, que não temem a realidade, às vezes escura e sombria, em que fazem reluzir o esplendor das mentes estelares, debruçando-se sobre ideia e ideais. Sob a luz do luar, organismos vivos constroem elos de uma corrente de emoção gerada pela ampla multidão, atenta às fluidas transformações.
 
Das cinzas, um prisma elabora novas formas e cores,  em um turbilhão que arrasta e desordena a massa. A energia tecnicolor surge como luz da inspiração de seres predestinados, que trazem a alma clara na pele escura e vão desabrochando no firmamento, com mãos unidas, caminhando em direção à luz que há no fim do túnel.   Na divisão entre noite e dia, pode-se  afirmar que há mais estrelas no céu nas noites de carnaval. E a festa dos olhos ateia a chama do coração,  lampejando  a eterna catarse:

“há uma luz que nunca  se apaga...”

Carnavalesco – Wagner Gonçalves
 
Pesquisa e texto – Wagner Goncalves e Guinho Frazão

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