Por Luis Carlos Magalhães, colunista do site Carnavalesco
Bandeira da Portela |
Paulo nasceu com o outro século.
Faz 110 anos...
Ali, com Pereira Passos e seu projeto urbano de uma “Europa possível”, o Rio marcava seu futuro de “cidade partida” que hoje tanto nos assusta.
Nascido antes do samba, Paulo cresceu na África Pequena sem nem mesmo saber que mais tarde, naquela mesma Praça, seria ele o próprio samba; naquela mesma Praça Onze tão perto.
E a cidade se partia. Os negros subiam os morros; formavam favelas ou iam para bem longe, primeiros os bondes... depois com os trens...
Paulo foi parar em Oswaldo Cruz, bem perto de Madureira (parece até que estava escrito).
Lá encontrou Caetano e Rufino e fez a Portela.
Da Portela fez o carnaval da Praça Onze.
Da Praça Onze foi rei um dia. Da Portela foi rei sempre!
Deitou e rolou. E fez levantar poeira!
De pés e pescoço ocupados, inventou isto tudo que está aí.
Dos bambas... foi o maior de todos.
De todos... o que morreu mais triste...
(só) Quem sabe, sabe o quanto doeu.
Mas, não tem nada! É vida que segue.
Agora, estamos aqui 110 anos depois.
Te reverenciando.
Tentando mostrar a todos, aos filhos, aos jovens, um pouco de você “sem perguntar à caixa surda e nem pedir cola à cuíca”.
Tá fazendo 110 anos.
Vai levantar poeira!
Valeu Mesmo, Paulo!
Faz 110 anos...
Ali, com Pereira Passos e seu projeto urbano de uma “Europa possível”, o Rio marcava seu futuro de “cidade partida” que hoje tanto nos assusta.
Nascido antes do samba, Paulo cresceu na África Pequena sem nem mesmo saber que mais tarde, naquela mesma Praça, seria ele o próprio samba; naquela mesma Praça Onze tão perto.
E a cidade se partia. Os negros subiam os morros; formavam favelas ou iam para bem longe, primeiros os bondes... depois com os trens...
Paulo foi parar em Oswaldo Cruz, bem perto de Madureira (parece até que estava escrito).
Lá encontrou Caetano e Rufino e fez a Portela.
Da Portela fez o carnaval da Praça Onze.
Da Praça Onze foi rei um dia. Da Portela foi rei sempre!
Deitou e rolou. E fez levantar poeira!
De pés e pescoço ocupados, inventou isto tudo que está aí.
Dos bambas... foi o maior de todos.
De todos... o que morreu mais triste...
(só) Quem sabe, sabe o quanto doeu.
Mas, não tem nada! É vida que segue.
Agora, estamos aqui 110 anos depois.
Te reverenciando.
Tentando mostrar a todos, aos filhos, aos jovens, um pouco de você “sem perguntar à caixa surda e nem pedir cola à cuíca”.
Tá fazendo 110 anos.
Vai levantar poeira!
Valeu Mesmo, Paulo!
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