Marcella Alves |
Sinônimo de graça e elegância, o casal de mestre-sala e porta-bandeira leva para a avenida a alma da escola. E os melhores saem da Marquês de Sapucaí direto para a calçada da fama do carnaval carioca. Assim se sentiu o primeiro mestre-sala da Imperatriz, Phelipe Lemos, ao saber que, aos 23 anos, foi premiado pelo júri do Estandarte de Ouro.
— Assim que soube, fui conferir a lista de quem já tinha ganhado o prêmio e fiquei muito feliz em ver que meu nome já passou para a história do samba, ao lado de feras que eu admiro desde muito pequeno — disse ele, que, apesar de jovem, já acumula 16 carnavais em nove escolas.
Embora não seja uma novata na premiação — afinal, ela já havia ganhado o Estandarte em 2001, pelo Salgueiro —, Marcella Alves, porta-bandeira da Mangueira, que recebeu este ano seu segundo troféu, sentiu emoção tão intensa quanto a de Phelipe. Há quatro anos na Estação Primeira, em 2013 foi a primeira vez em que ela desfilou com uma fantasia verde e rosa. E foi das cores tradicionais da escola que Marcella acredita ter tirado a energia para obter só notas 10.
Cores que fazem parte da história de Marcella: são as mesmas da agremiação, a Lins Imperial, onde o sonho que ela acalentava de ser bailarina se rendeu ao samba. Ela foi porta-bandeira mirim da escola e, aos 14 anos, estreou no Grupo Especial.
— Este segundo Estandarte de Ouro foi tão gostoso quanto o primeiro — disse.
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