Paulo Barros |
É interessante como os críticos do carnavalesco Paulo Barros, essa gente caricata, se comporta, tecendo linhas mal traçadas sobre um indiscutível fenômeno que mudou os últimos carnavais deste país. Esta gente, repito caricata, num ano critica e no outro tenta fazer exatamente igual, sem sucesso é claro, porque este é um artista que está em franca expansão criativa, que não tem parado em suas idéias, formando um legado de renovação e bom gosto.
Quando surgiu, disseram que ele não iria durar, não ia dar certo, que o público ia cansar, erraram! Depois disseram que tudo era apenas espetáculo, não renderia título, erraram outra vez! Não satisfeitos, começaram a pregar que tudo o que este gênio da arte faz, é apenas espetáculo e não carnaval, ora, também Joãosinho Trinta fora perseguido desta forma, parece ser mesmo esta a saga dos grandes gênios, perseguidos durante toda a vida e homenageados depois de mortos...
Em resposta, o homem que está reinventando nosso carnaval e marcando seu nome na história do maior espetáculo da terra com letras douradas, não se cansa de criar, de buscar, de inovar, não se abate, e continua seguindo o que mais gosta de fazer: impressionar o mundo.
Mas que segredos cercam este homem? Esta parece ser mais uma pergunta sem resposta, ele simplesmente surgiu e arrebatou os corações deste país.
Assim como não dá para pensar em carnaval sem ver a Estação Primeira de Mangueira passar com sua nação pela Sapucaí, ou mesmo a "deusa da passarela" com seu povo nilopolitano, ou então a Velha Portela de guerra, hoje, ficou difícil imaginar carnaval neste país sem Paulo Barros.
Seu estilo fantasioso, sem limites, sem pudor, e muito próprio de um revolucionário, levou gente a acreditar que ele só conseguiria realizar espetáculo dentro do que achavam ser sua temática, aí, veio Luiz Gonzaga em 2012 e o bicampeonato, para romper todas as barreiras do preconceito.
E agora, sem que ninguém esperasse, a Unidos da Tijuca saca da cartola do bom gosto, nada menos que um enredo que exaltará a vida do grande ídolo do automobilismo mundial, Ayrton Senna! Neste momento, os caricatos voltam a dizer que não dá samba, não dá carnaval, que o tema não tem a cara de Paulo, bom acho que ele gosta mesmo é de desafios, ele fica gigante quando é desafiado (e como blogueiro-sambista, eu gosto muito disso tudo).
Sob as mãos de Paulo Barros, tenho certeza, pela capacidade administrativa que a Tijuca possui, por seu presidente sério e trabalhador, por toda sua equipe de astros e estrelas, vem aí mais um grande show para marcar época, e eu só peço aos deuses do samba para estar bem perto e poder sentir a emoção desta gente tijucana.
Acelera, Paulo Barros!
Paulo Barros |
Nenhum comentário:
Postar um comentário