Portela |
A decisão sobre o futuro da Portela, neste domingo, pode ser legitimada com a ajuda de agentes de órgãos públicos.
A chapa de oposição ao atual presidente Nilo Figueiredo, liderada por Sérgio Procópio, enviou ofício para quatro entidades pedindo acompanhamento na eleição presidencial da escola 21 vezes campeã do Carnaval.
No entorno da quadra em Madureira, onde 357 sócios vão para as urnas, o reforço no policiamento está garantido.
O novo líder terá o desafio de quitar mais de R$ 400 mil em dívidas só com Light, Cedae e fornecedores.
Se for a exemplo da campanha eleitoral, marcada pela troca de farpas e acusações entre as chapas, o pleito promete ser em clima tenso. Monarco, presidente de honra da Portela e apoia Procópio, fez apelo em carta aberta pedindo calma aos portelenses.
“Se um de vocês ouvir palavra ou a frase mais ríspida partindo de alguém que não compartilhe de nossas ideias, respeite, não revide, não discuta, afinal cada um tem o direito de ter preferência por um ou outro candidato”, escreveu Monarco.
No início da semana, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) manifestou interesse em acompanhar a eleição, mas desistiu alegando incompatibilidade com seu estatuto. Outros órgãos ainda não deram resposta definitiva.
“Depois do escândalo das carteiras falsas, quero que tudo seja legítimo”, explicou Procópio, referindo-se à investigação da Polícia Federal sobre a administração de Nilo Figueiredo.
Neste domingo, a chapa da oposição, que tem como vice o PM Marcos Vieira de Souza, o Falcon, fará seu último ato de campanha em carreata marcada para as 13h em Osvaldo Cruz.
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