quinta-feira, 27 de março de 2014

Entendendo as justificativas da LIESA - COMISSÃO DE FRENTE

Comissão de Frente Tijuca 2014
Julgadores:

Módulo 1 -  Marcus Ney Magalhães

Módulo 2 -  Raphael David

Módulo 3 -  Fabiana Valor

Módulo 4 -  Paulo César Morato



Império da Tijuca  -  9,6  /  9,8  /  9,5  /  9,5

Indumentária não impactou positivamente o público, além de problemas em sua confecção, elemento cenográfico sem sincronia com os membros da comissão de frente, problemas de acabamento no elemento alegórico, marcaram as justificativas dos julgadores. Fabiana Valor observou, ainda, falha na exploração do tema do enredo, proposta da coreografia e execução final, e parte do roteiro apresentado no livro abre-alas não foi apresentado na apresentação.

Fabiana Valor mostrou muita justiça neste voto, suas justificativas puderam sim, muito parecida com os demais julgadores facilmente observados na apresentação da comissão de Júnior Scapin.
Problemas na execução  da coreografia marcaram os descontos significativos do esforçado coreógrafo, que tratou a falta de recursos da escola, com ousadia, e um corpo de bailarinos muito bem ensaiados, mas que durante a apresentação pareceram inseguros e cometeram diversos erros.



Grande Rio  -   9,9  /   9,9  /  9,9  /  10

Elemento alegórico desproporcional, atrapalhando assim, o casal de mestre-sala e porta-bandeira que vinha logo em seguida, marcaram a avaliação do primeiro módulo, o que se repetiu nos dois seguintes.

O elemento alegórico da Grande Rio era extremamente imponente, até demais eu diria, com uma dose de exagero, atrapalhava de fato  se visualizar o casal de mestre-sala e porta-bandeira, elemento maior do que muitas alegorias de outras escolas que passaram pela avenida, sem contar quem em nenhum momento a Comissão pisa no chão da Sapucaí, o que me parece um equívoco.


São Clemente  -   9,7  /  9,7  /  9,8  /  9,8

Faltou criatividade na coreografia, elemento alegórico pouco utilizado na apresentação, problemas na estrutura do elemento alegórico que perdeu uma de suas partes. Raphael David julgou que faltou proporção estética entre elemento alegórico e os componentes prejudicando a apresentação, problemas de acabamento e na indumentária simples demais. Fabiana Valor julgou que a comissão seguiu de modo correto e bem executado, mas sem grande magnitude. O uso previsível de clichês marcam os dois décimo perdidos no módulo quatro, onde encontrava-se Paulo César Morato.

A coreógrafa Regina Sauer optou por uma apresentação simples e de fácil leitura, o que de fato, não provocou nenhuma surpresa para o público, me pareceu extremamente óbvia! Vale ressaltar que a indumentária da comissão foi alterada na sexta-feira antes do desfile, a apresentada na Sapucaí não era a mesma do projeto original, por orientação da coreógrafa junto à diretoria, afim de valorizar a apresentação, o que acabou não acontecendo. Fabiana Valor gostou, mas não gostou da comissão! Vá entender!


Mangueira  -   9,9  /  9,8  /  9,8  /  9,9

Coreografia bem executada, porém não atingindo a excelência, foi a justificativa para a perda de um décimo segundo Marcus Ney Magalhães. Problemas de acabamento do elemento cenográfico, indumentária apresentou problemas na apresentação (duas máscaras não estavam bem fixadas), assim de justificou o segundo julgador para canetar a perda de dois décimos. Fabiana Valor disse que foi bem criativa a comissão, porém faltou vida, alegria, energia, e seguindo uma escala comparativa a escola perde mais um décimo, dos dois perdidos neste módulo. 

Se a coreografia foi bem executada, qual seria a excelência??? É uma pergunta que o julgador Marcus Ney Magalhães deveria ter respondido em sua justificativa. O voto de Raphael David parece bem adequado, deveria  se ter mais esmero para com a indumentária do grupo, o que não havendo, certamente iria atrapalhar a prefeita coreografia proposta por Carlinhos de Jesus.
Fabiana Valor gostou da comissão, disse ser criativa! Porém, segundo ela, faltou energia, alegria, vida, esta Senhora deveria ter dormido ou ido comprar o tal "cachorro quente", neste momento, e aí ela veio com o tal critério comparativo, esse câncer que atormenta a genialidade de tantos profissionais que passam pela Sapucaí! 
E a comissão da Verde e Rosa, embora  elogiada em todos os módulos, não atingiu a excelência da apresentação, segundo os julgadores, é claro. Vale ressaltar que conquistou o Estandarte de Ouro, mas isso já é outra história!


Salgueiro  -   10  /  10  /  10  /  9,9

O único décimo perdido pela comissão se deu no último módulo do julgador  Paulo César Morato, pois, segundo ele, o ilusionismo apresentado na execução da coreografia não correspondeu  ao esperado.

Agora uma escola de samba é punida porque o julgador espera mais de uma apresentação impecável, gosto é gosto Senhor julgador! O que deveria ser levado em consideração não seriam as normativas da LIESA? Ou o gosto particular de cada um?


Beija-Flor  -   10  /  9,9  /  9,5  /  9,7  

Raphael David  julgou que a proposta da junção de dois quesitos atrapalhou  o impacto da comissão de frente. Fabiana Valor criticou a fusão dos quesitos, ressaltando que a comissão funcionou como "moldura" para o casal, ou simples guardiões, faltou ainda interação entre o elemento cenográfico e os integrantes da comissão, que não utilizaram este elemento em nenhum momento da apresentação 

Era uma proposta de se revolucionar dois quesitos, uma aposta da escola, que ficou constatado o total fracasso, o que certamente, não ocorrerá em desfiles futuros. Houve problemas na valorização do quesito que pareceu coadjuvante, numa embolada apresentação.


Mocidade  -   9,8  /  9,8  /  9,5  /  9,6

Os componentes apesar de bem ensaiados apresentaram um excesso de movimentos durante a coreografia, um homem não identificado pelo julgador Marcus Ney Magalhães no primeiro módulo entrou no meio da apresentação com indumentária diferente dos demais, causando problemas na visualização da apresentação. Raphael David julgou problemas na indumentária dos componentes, e no elemento cenográfico. A comissão apresentou erros de execução em frente ao módulo de Fabiana Valor,  ela achou ainda simples e sem grandes surpresas.

Excesso de movimentos Senhor Marcus Ney Magalhães? Então tá! No mais neste voto, a presença de um integrante não identificado é um justo motivo para perda de pontuação. A comissão, de fato, não apresentou toda genialidade proposta na justificativa, o que atrapalhou demais a apresentação.


União da Ilha  -   10  /  9,8  /  9,7  /  9,9

Raphael David  julgou problemas no tamanho, acabamento, distribuição de materiais e cores do elemento cenográfico. Fabiana Valor descontou três décimos por problemas de roteiro e na execução da coreografia.  Paulo César Morato julgou que o coreógrafo Jaime Arôxa deveria explorar mais o momento em que a "bailarina" e o "soldadinho" interagiam com o público.

A comissão da Ilha apresentou perfeitamente tanto a escola, como o enredo, e interagiu facilmente com o público, talvez o tamanho o elemento cenográfico, tenha em algum momento, atrapalhado a perfeita apresentação, contudo, é mais uma obra que entra para a história da Sapucaí!



Vila Isabel  -   9,9  /  9,7  /  9,7  /  9,5

Marcus Ney Magalhães elogiou a comissão, entretanto diz que os componentes deixaram de saudar e impactar o público. Raphael David julgou problemas nos elementos cenográficos, problemas na execução da coreografia.  Paulo César Morato verificou problemas na execução da coreografia e problemas no acabamento do elemento cenográfico.

Este "impactar" deveria ser bem mais explicado, porque fica extremamente difícil entender: são aplausos, gritos? 


Imperatriz  -   9,9  /  10  /  10  /  9,9 

Problemas na sintonia e movimentos dos componentes que segundo Marcus Ney Magalhães estavam soltos demais.

A comissão de Débora Colker valorizou a simplicidade, sem perder a elegância, a coreografia era extremamente adequada ao tema, o que só poderia ser com movimentos soltos! 


Portela  -   10  /  10  /  9,5  /  9,8

Fabiana Valor: execução de difícil compreensão, problemas na indumentária.

Embora as justificativas pareçam plausíveis no voto de Fabiana Valor, a caneta neste momento estava cheia de tinta, para arrancar cinco décimos de uma comissão que beirou a perfeição! Sinceramente não dá para entender Dona Fabiana Valor, pior ainda, é entender como ela se mantem no quadro da LIESA por tanto tempo, e a pergunta é: quanto tempo mais vamos continuar a ser julgados por esta Senhora totalmente mal intencionada, para com algumas escolas de samba?


Tijuca  -   10  /  10  /  10  /  9,8

Problemas nos elementos cênicos, na execução e concepção da coreografia marcam a única perda de pontuação neste quesito, já no último módulo de julgador.






Um comentário:

  1. (No mais neste voto, a presença de um integrante não identificado é um justo motivo para perda de pontuação.) Voce nunca assistiu ao "xou da xuxa" onde ela sempre levava uma pessoa da plateia para dentro da nave? Bom foi isso que eu me recordei quando assisti ao desfile..de fato a pessoa nao fazia parte da comissão de frente, e sim de um momento onde a comissão fazia alusão a esse momento no xou da xuxa...

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