sexta-feira, 28 de março de 2014

Entendendo as justificativas da LIESA - MESTRE-SALA E PORTA-BANDEIRA

Julinho e Ruth
Julgadores:

Módulo 1  -  Ilclemar Nunes

Módulo 2  -  Aurea Hammerli

Módulo 3  -  Beatriz Badejo

Módulo 4  -  Tito Canha



Império da Tijuca  -  9,8  /  9,8  /  9,8  /  9,7

Problemas na dança e execução do bailado perfeito foram observados  no primeiro módulo de julgador. Aurea Hammerli canetou o casal Jaçanã e Peixinho por introduzirem novos elementos coreográficos a dança, faltou ainda gestos contínuos e diálogo durante a performance. A terceira julgadora analisou que o casal exibiu um bailado simples com repertório limitado de movimentos e pouca dinâmica, a coreografia, enfim não empolgou. Apresentação singela em quase sua totalidade, deste modo três décimos a menos na nota do casal, quando passaram pelo último módulo de julgador.

Os problemas na coreografia e bailado do casal foi observado em todos os módulos, que deve ser revisto tanto pelo casal, como pela diretoria da escola. Este era, sem dúvidas o casal com menos experiência no grupo especial, e é claro, que num quesito onde reinam Selminha Sorriso e Lucinha Nobre, onde já se passou Mestre Delegado, e tantos outros grandes, era de se esperar um rigor comumente para quem chega a este grupo.


Grande Rio  -   10  /  10  /  9,9  /  9,8

Problemas na dança de Luís Felipe e Verônica no terceiro módulo de julgador. Segundo Tito Canha a sofisticação e riqueza do figurino impôs uma beleza plástica, à uma exibição marcada pela simplicidade econômica da dança, e ainda o casal manteve-se distante um do outro em grande parte da apresentação.

O desconto de um décimo no terceiro módulo deixa claro que foi uma questão de gosto da julgadora, e não o desconto por um orientação do manual do julgador. Tito Canha parece ter mandado um recado muito claro de que o poder econômico não pode sobrepor a beleza humana do quesito!


São Clemente  -  9,9  /  9,8  /  10  /  9,9

Segundo Ilclemar Nunes o casal só não atingiu nota máxima, pois na hora da exibição da dança do bailado faltou leveza na coordenação dos movimentos, prejudicando assim a harmonia do par. Aurea Hammerli observou que faltou mais cumplicidade entre o casal, maior dinâmica dos movimentos e gestos contínuos, e problemas na apresentação do mestre-sala. Excesso de passos marcados vistos por Tito Canha justificam o desconto de um décimo.

Dizer que um casal só não atingiu o clímax porque faltou leveza na dança, é no mínimo uma má vontade tremenda em se aplicar a nota máxima, e foi exatamente isto que Ilclemar Nunes fez com o casal. No segundo módulo a justificativa parece lógica e justa para a perda de dois décimos. 


Mangueira  -  9,9  /  9,9  /  9,9  /  9,9

Faltou romance, olho no olho, cumplicidade entre Squel e Raphael, segundo Ilclemar Nunes. O casal precisa adquirir maior entrosamento segundo Aurea Hammerli, e nesta justificativa surgiu um elogio à indumentária, "fantasias de rara beleza". Mesma avaliação dada à Grande Rio, segundo a julgadora Beatriz Badejo. Tito Canha avaliou que o casal incorreu no mesmo erro que o casal da Portela: posicionaram-se preferencialmente de frente para o julgador, dançando lado a lado, a maior parte do tempo não havendo ainda a desejada interação do casal.

É tendencioso  demais o voto do decano Ilclemar Nunes, ele faz questão de prejudicar um casal, e não somente o mangueirense, criando argumentos fictícios para apresentações no mínimo perfeitas! Aurea Hammerli elogiou diversas fantasias, na Mangueira, ressaltou a "rara beleza" das vestimentas, e a justificativa do entrosamento, é uma avaliação própria da julgadora que merece ser estudada pelo casal verde e rosa. Mas que coincidência dois casais distintos, com notas em outros setores, ainda mais distintas, justamente neste setor, praticarem o mesmo erro Dona Beatriz Badejo! Tenho a impressão de que, quase sempre, falta argumentos para os julgadores. A observação de Tito Canha merece cuidado e atenção, pois desta vez, não se trata de um copie e cole quando compara os mesmos erros cometidos pelo casal portelense.


Salgueiro  -  9,8  /  10  /  10  /  10

Problemas na dança, execução do bailado perfeito foram observados  no primeiro módulo de julgador. 

Se realmente faltou na dança as características que são próprias ao bailado de um casal de mestre-sala e porta-bandeira, é justo o desconto de dois décimos, assim, não precisa criar factóides, basta ser justo, mas deveria ser com todos os casais, sem se incomodar tanto com a bandeira, e sim com a qualidade, é isto que gostaríamos de ver em suas notas e justificativas Senhor Ilclemar Nunes, o decano!


Beija-Flor  -  10  /  10  /  9,9  /  9,7

Quando o mestre-sala tentou representar um beija-flor em sua dança, houve um problema em sua apresentação, descontando assim um décimo. Tito Canha avaliou que, não ficou claro o início da apresentação do casal, pois estavam junto à Comissão de Frente, o espaço cênico limitou o espaço da dança e a evolução do bailado, e por fim, a fumaça lançada sobre o casal como efeito especial, atrapalhou a visualização por parte do julgador. 

Este erro de Claudinho, apresentado por Beatriz Badejo, realmente foi observado por qualquer um durante este momento de sua apresentação, o que, sem isto seria perfeita! Tito Canha deu a pior de suas notas, junto ao Império da Tijuca, ao casal Selminha e Claudinho, desaprovou totalmente a tentativa da escola de revolucionar este quesito, ele descontou exatamente o que poderia ser desprezado pela agremiação, em nenhum momento canetou a má apresentação do par, o que parece bem justo. Essa tentativa da Beija-Flor ia depender muito do gosto e do entendimento de cada julgador, particularmente, sempre achei que nunca ia dar certo, foi o que aconteceu, sem mais.


Mocidade  -  10  /  10  /  9,9  /  9,9

Problemas na indumentária de Lucinha Nobre, justificaram a perda de um décimo no terceiro módulo. A teatralização demasiada da coreografia interferiram, segundo Tito Canha o resultado perfeito da apresentação.

As fantasias do casal, estavam, ainda que segundo o estilo Fernando Pinto, muito comprometidas, talvez devido a falta de recursos financeiros e o tempo com que foram produzidas, o que para este casal nota dez, deveria ser uma prioridade da agremiação, até como forma de merecimento, Lucinha e Rogerinho, são simplesmente impecáveis, juntos, eram imbatíveis.


União da Ilha  -  9,9  /  9,8  /  10  /  10

Durante a apresentação da dança do bailado, faltou leveza nos gestos e movimentos que o tema do enredo pedia, assim, Ilclemar Nunes leva na marra um décimo do casal Márcio e Cristiane. Problemas na coreografia do casal segundo Aurea Hammerli.

E agora falta  leveza nos gestos e movimentos, porque o tema do enredo pedia isso!!! Vá entender o decano que há 30 anos julga este quesito na Sapucaí, Ilclemar Nunes! Aurea Hammerli mais uma vez coerente, ainda que tenha discordância de opiniões, mas é sem dúvidas um voto embasado e significativo.


Vila Isabel  -   9,9  /  9,9  /  9,9  /  10

A queda de parte da indumentária do mestre-sala em frente ao primeiro módulo de julgador atrapalhou a harmonia do casal, perdendo assim, um décimo. Problemas na performance do casal, e na fantasia de Giovanna, foram observados no segundo módulo de julgador. Segundo Beatriz Badejo o casal fez uma apresentação correta, mas pela experiência que possuem, poderiam ter coreografias mais elaboradas.

Vejam: voto correto desta vez! Não precisa criar, imaginar, sonhar com o quesito, é bem simples, é somente observar e votar Senhor Ilclemar Nunes. 
Como pode uma julgadora dizer que o casal foi correto, mas segundo ela, deveriam ter ousado mais, porque ela acha que eles tem capacidade, é a tesa do esgotamento profissional, não deu mesmo para entender Dona Beatriz Badejo desta vez!


Imperatriz  -   10  /  10  /  10  / 10


Portela  -   10  /  9,9  /  10  /  9,9

Faltou  elegância durante parte da apresentação, característica fundamental deste quesito, e problemas no bailado do mestre-sala Diogo Jesus. Tito Canha avaliou que o casal incorreu no mesmo erro que o casal da Mangueira: posicionaram-se preferencialmente de frente para o julgador, dançando lado a lado, a maior parte do tempo, não havendo ainda a desejada interação do casal.

A interpretação de Tito Canha merece no mínimo reflexão!


Tijuca  -   10  /  10  /  10  /  10








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