terça-feira, 25 de março de 2014

Entendendo as jutificativas da LIESA - enredo

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Julgadores:
 
Módulo 1 - Mariza Maline
 
Módulo 2 - Pérsio Gomyde Brasil
 
Módulo 3 - André Luís da Silva Júnior
 
Módulo 4 - Johnny Soares
 
 
Império da Tijuca  - 9.7  /  9.8  /  9.7  /  9.7
 
Já esperado para um carnavalesco, que embora seja de bom gosto, nunca havia desenvolvido um projeto no grupo especial, já no primeiro módulo foi constatada falta de criatividade e ousadia na abordagem do enredo, a julgadora Mariza Maline além dos outros julgadores observaram ainda ausência de destaques nos setores 2 e 4, como constavam no roteiro, além de destaques que nos setores 3 e 4 não constavam no roteiro, sendo assim, fica muito claro e coerente o voto dos julgadores. Uma contradição de gosto entre Maria Maline e Pérsio Gomyde Brasil, que avaliou o enredo rico e mobilizador e de grande peso cultural pode ser visto nas justificativas, entretanto a fantasia da ala 6 não correspondia ao roteiro fazendo com que a escola perdesse décimos importantes neste módulo. Problemas na indumentária de alas prejudicaram o julgamento segundo André Luís, julgador do segundo módulo, as fantasias não condiziam com o manual abre-alas. O forte apelo religioso ao enredo também foi penalizado pelo julgador  Johnny Soares, o que sempre me pareceu uma tentaria apelativa da escola.
 
O julgamento me parece muito bem avaliado entre os quatro julgadores, alguns problemas expostos puderam ser vistos a "olho nu", entretanto, outros só poderiam ser devidamente penalizados com a ajuda do manual e o roteiro do desfile em mãos, o que muitos críticos das notas não possuíam ao defender suas teses, talvez nem mesmo o tão inconformado presidente da agremiação do Morro da Formiga.
Contudo, reparem, senhoras e senhores, que o julgador Johnny Soares parece não saber calcular  números, em sua nota para Império da Tijuca ele deu 4,4 em concepção e 4,3 em realização, totalizando segundo ele, 9,7, sendo que a conta correta seria a do resultado 8,7. Alguém precisa explicar este ERRO!!! E claro, no mínimo punir o julgador, implacável com os erros das agremiações, e despercebido ou mesmo incapaz de realizar operações matemáticas como a soma!
 
 
Grande Rio  -  9.9  /  9.9  /  9.8  /  9.9
 
Embora a carnavalização do enredo tenha sido considerada rica e criativa, a concepção sofreu problemas com a identidade do enredo, parecendo bastante monótono, em diversos momentos, e esse era um risco que a escola sabia que iria correr quando escolheu um enredo pouco produtivo com poucas alças de criação. O olhar de Darwin e Maysa como fio condutor para narrar Maricá não satisfizeram os julgadores, trazendo uma certa confusão, muito bem explicada na justificativa do último julgador.
 
Maricá sob a narrativa de Maysa, sempre me pareceu um enredo no mínimo confuso, para não dizer fraco e sem potencial, o bom trabalho do carnavalesco Fábio Ricardo, consegue, entretanto, resgatar e firmar este enredo, que apesar de perder cinco décimo, foi  "bem" avaliado, com até um certo teor de bondade por parte dos julgadores, muito em reconhecimento ao belo trabalho do carnavalesco.
 
São Clemente  -  9,8  /  9.7  /  9.8  /  9.8
 
Penalizada por destaques no setor 3 não roteirizados, a escola fora devidamente  penalizada, além de uma concepção confusa quando tratou da musicalidade da "Favela" sem mencionar o samba, e problemas na alegoria 6 em discordância com o enredo segundo a primeira julgadora. Problemas no setor 6, e alegoria 6 que tratava da miséria na favela fora apresentada de forma luxuosa contrastando com a justificativa do enredo. Incoerência na ordem cronológica de apresentação do enredo foi muito bem analisada por  Johnny Soares e devidamente penalizada.
 
Muito sensata, as justificativas dos julgadores que estavam bastante atentos a detalhes ora pouco perceptivos ora que 'gritavam' aos nossos olhos, um tanto de confusão de escorregos por parte do experiente carnavalesco Max Lopes, e a falta de organização da agremiação podem ser apresentados como destaques nas notas neste quesito. 
 
Mangueira  -  9.9  /  9.9  /  9.9  / 9.9
 
Penalizada nos quatro módulos de julgadores, que até foram razoáveis com a escola, ao considerarem a perda de apenas um décimo em cada módulo, por um erro primário de gente que definitivamente só pode estar brincando de fazer carnaval para com uma escola com a história da Estação Primeira. A agremiação conquistaria nota máxima, pois foi muito bem avaliada na execução do enredo, impecável, entretanto, o terceiro casal de mestre-sala e porta-bandeira estava na posição errada em relação ao roteiro, além de apresentar um destaque não roteirizado após a ala 18.
 
Muito bem avaliada, muito bem punida, e sinceramente é uma vergonha para a diretoria da escola cometer um erro primário como este! É simplesmente revoltante, para quem diz  desejar ser campeã de um carnaval extremamente técnico, como se tornou o carnaval carioca! O belo enredo de Rosa Magalhães obteve aplausos em todos os módulos de julgadores, o que reforça a tese de que a escola precisa rever sua organização e os responsáveis aos quais delega funções de extrema responsabilidade.
 
Salgueiro -  10  /  10  /  10/  10
 
Beija-Flor  -   9.8  /  9.8  /  9.7  /  9.8
 
Enredo ousado, porém com tropeços sérios já vistos em outros carnavais da escola.
Tudo bem que a ordem cronológica tenha parecido confusa para o julgador, conforme explica Mariza Maline, entretanto, julgar "conjunto" no quesito enredo, é no mínimo estranho, quando a julgadora justifica que a falta de coesão entre as alas prejudicou a leitura do enredo no setor 4. Problemas na leitura das fantasias também comprometeram as notas de enredo da Beija-Flor, aí o problema pôde ser observado por todos, nesta viagem alucinante que a Comissão de Carnaval costuma realizar para "valorizar" seus enredos, quase sempre fracassando. Um suposto duplo enredo foi apresentado pelo julgador André Luís da Silva Júnior como forma de justificar sua nota, uma confusão entre as alas e o posicionamento delas. Talvez isso se dê pela falta de coragem da escola em assumir seu enredo tão criticado. Enredo confuso pode ser o resumo da justificativa de  Johnny Soares.
 
Este "duplo enredo" mencionado, também foi observado quando a escola homenageou "Brasília" em 2010, mais uma vez a nilopolitana pareceu, principalmente no quesito enredo, com vergonha do que estava apresentando, sem querer se comprometer com a vida e obra do global Boni. Enredo extremamente criticado em todos os momentos da pré-temporada, e bem avaliado pelos julgadores, fora a análise de Mariza que me parece um tanto incoerente. A ausência de um carnavalesco renomado na Comissão de Carnaval, mais uma vez sendo defendida por este blogueiro, que embora receba muitas críticas de perseguição vindas da comunidade azul de branca de Nilópolis segue com seus conceitos.
 
Mocidade -   9.8  /  9.7  /  9.8  / 9.6
 
Homenagem ao lendário Fernando Pinto muito bem avaliada pelos julgadores o que sempre foi uma aposta do carnavalesco. Erro no posicionamento de alas como a 13, do grupo alegórico que deveria ter se apresentado a frente da ala 30, e de destaques da escola prejudicaram a Mocidade, que devidamente foi punida, mais uma vez repito, é inaceitável este tipo de erro! O quesito também foi prejudicado no momento em que os julgadores não conseguiram observar exatamente o que era homenagem ao estado de Pernambuco ou as obras de Fernando Pinto, exemplo na ala 2. Alas de difícil leitura foram as  maiores responsáveis pela pior nota da escola de Padre Miguel neste quesito.
 
A confusão, em certos momentos, criada pelo carnavalesco Paulo Menezes foi devidamente julgada, além da falta de organização dos responsáveis pela organização e roteiro da escola.
 
União da Ilha -  10  /  10  /  10  /  10
 
Vila Isabel  -   9.8  /  9.8  /  9.7  /  9.7
 
Alas com fantasias incompletas comprometeram o enredo, justificativa extremamente acertada! Alas em posição contrária ao roteiro também puderam ser encontradas no desfile da Vila prejudicando o desenvolvimento do quesito. Ausência da ala 2 também foi penalizada justamente, e troca de posicionamento de alas no quesito, que por si só foi muito bem avaliado pelos julgadores. O navio negreiro que Cid carvalho trouxe em seu carnaval, ficou confuso com as primeira alas sendo então penalizada, a escola, na concepção do enredo.
 
Até que os julgadores foram bem compreensíveis com a total desordem da Vila Isabel, como a ausência de fantasias,  alas e componentes, além da confusão que o Cid costuma realizar em seus trabalho de gosto sempre duvidoso!
 
Imperatriz  -   10  /  10  /  10  /  10
  
Portela  -  9.9  /  9.9  /  10  /  9.9
 
Ausência de um tripé roteirizado prejudicou a nota máxima no quesito, que fora avaliado de grande relevância cultura e muito bem desenvolvido. Estranho como o julgador André Luís da Silva Júnior não percebeu a ausência deste tripé que não foi para a avenida, e deu um no mínimo estranho 10, contrariando as normas de julgamento que neste caso garantem a perda de pontuação!
 
Coerente as justificativas, entretanto, o julgador André Luís, deveria estar dormindo no setor em que o tripé roteirizado não foi apresentado pela Portela. Caneta amiga! Como é bom tê-la por perto!
 
 
 
Tijuca  -  10   /  10  /  10  /  10

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