Mocidade
A escola de samba aposta em Cândido Portinari para se tornar campeã
Mocidade |
HISTÓRIA
Escola de samba fundada em 1955 por Silvio Trindade, Renato da Silva, Djalma Rosa, Olímpio Bonifácio (Bronquinha), Garibaldi F. Lima, Felipe de Souza (Pavão), Altamiro Menezes (Cambalhota) e Alfredo Briggs, o Grêmio Recreativo Escola de Samba Mocidade Independente de Padre Miguel surgiu a partir de um time de futebol amador da cidade do Rio de Janeiro.
Apesar de já existir há anos, foi somente em 1970 que a agremiação cresceu, graças a chegada de Castor de Andrade, bicheiro e grande torcedor da Mocidade.
Sua primeira vitória oficialmente como escola de samba aconteceu ainda em 1958. Cantando o samba enredo “Apoteose ao Samba”, a agremiação venceu a disputa e passou a integrar o Grupo I, nunca mais deixando a categoria. Foi nesse Carnaval que Mestre André deu pela primeira vez a célebre e inconfundível “paradinha” da bateria que, desde então, virou marca registrada da escola de samba. Aliás, durante anos a Mocidade era menos conhecida que sua própria bateria, e precisou provar que era tão boa quanto os seus músicos e instrumentistas.
Campeã também nos anos de 1979 e 1985, foi em 1990 que a agremiação passou a ser comandada por Renato Lage. Logo em sua estreia deu à Mocidade mais um primeiro lugar no Grupo Especial com o enredo “Viva Virou, a Mocidade Chegou”. “Chuê, Chuá... As Águas Vão Rolar”, de 1991, e “Criador e Criatura”, de 1996, foram os enredos responsáveis por mais dois títulos da Mocidade na década.
Castor de Andrade faleceu em 1997 e deixou a escola de samba orfã de um dos principais nomes do Carnaval do Rio de Janeiro. A maré não estava boa para a Mocidade, então, no ano de 2002, Renato Lage deixou a agremiação.
As recentes mudanças fizeram com que a Mocidade Independente de Padre Miguel passasse por uma fase de transições e testes dentro da escola. Primeiro foi a vez de Chico Spinosa, que trouxe enredos como doação de órgãos e outros de cunho social. Sem muito sucesso, chegou Paulo Menezes, em 2005, um carnavalesco mais clássico que também não trouxe sorte à Mocidade. Mauro Quintaes e Alex de Souza vieram logo depois, porém deixaram a escola perto do rebaixamento.
Cid Carvalho, Wander Pires - afastado da Mocidade por alguns anos -, Mestre Jorjão e Claudio Cebola tentaram dar um novo título à agremiação nos anos seguintes, mas nada parecia dar certo e as colocações continuaram bem ruins.
Portinari |
PORTINARI
Lutando para voltar ao Desfile das Campeãs e levar um título após anos em jejum, a Mocidade Independente de Padre Miguel escolheu o enredo “Por ti, Portinari. Rompendo a Tela, a Realidade”.
Candido Portinari foi o escolhido para ser homenageado por ser um dos maiores nomes da pintura brasileira e porque seu desaparecimento completa 50 anos.
Os traços fortes e vigorosos cheios de expressão e drama são as principais marcas do enredo preparado para festejar e mostrar as obras do pintor que sempre retratou a história e a vida do povo brasileiro.
As principais obras de Portinari serão recriadas e colocadas na Sapucaí como um grande museu, para que as pessoas conheçam um pouco mais de quem foi e continua sendo um grande nome da arte.
FICHA TÉCNICA
Fundação: 10 de novembro de 1955
Títulos: 5 pelo Grupo Especial
Símbolo: Estrela-guia
Cores: Verde e branco
Presidente: Paulo Vianna
Carnavalesco: Alexandre Louzada
Puxador: Luizinho Andanças
Mestre Sala e Porta Bandeira: Róbson e Ana Paula
Rainha de Bateria: Antônia Fontenelle
Endereço: Rua Coronel Tamarindo, 38 - Padre Miguel - Rio de Janeiro
Telefone: (21) 3332-5823
Site: www.mocidadeindependente.com.br
Títulos: 5 pelo Grupo Especial
Símbolo: Estrela-guia
Cores: Verde e branco
Presidente: Paulo Vianna
Carnavalesco: Alexandre Louzada
Puxador: Luizinho Andanças
Mestre Sala e Porta Bandeira: Róbson e Ana Paula
Rainha de Bateria: Antônia Fontenelle
Endereço: Rua Coronel Tamarindo, 38 - Padre Miguel - Rio de Janeiro
Telefone: (21) 3332-5823
Site: www.mocidadeindependente.com.br
Raymondh Júnior
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