Salgueiro |
Salgueiro vai contar histórias da literatura de cordel no carnaval
Escola vai mostrar contos religiosos, históricos e fantásticos.
Poetas da literatura nordestina serão homenageados.
O Salgueiro vai mostrar no Sambódromo em 2012, a literatura de cordel, tradicional no Nordeste do Brasil. A agremiação vai representar na avenida obras, personagens e poetas com seu samba-enredo “Cordel Branco e Encarnado”.
Segundo Renato Lage, carnavalesco do Salgueiro, a escola vai mostrar imagens comuns neste tipo de literatura, que aborda temas históricos, religiosos e fantásticos.
“Vamos mostrar as imagens dessas obras maravilhosas, como ‘O Pavão Misterioso’, essa abordagem que eles fazem da poesia, em cima do misterioso, dos fatos históricos. A gente vai mostrar personagens citados na literatura de cordel, como, no religioso, Padre Cícero, na história, Lampião, no fantástico, as assombrações, como a cobra boitatá, a caipora e o lobisomem”, contou.
Os escritores dos textos de cordel também não serão esquecidos, segundo o carnavalesco. “No final desse carnaval nós faremos uma homenagem, uma coroação a todos os poetas nordestinos dessa literatura maravilhosa e popular que é o cordel”, concluiu Lage.
Segundo Renato Lage, carnavalesco do Salgueiro, a escola vai mostrar imagens comuns neste tipo de literatura, que aborda temas históricos, religiosos e fantásticos.
“Vamos mostrar as imagens dessas obras maravilhosas, como ‘O Pavão Misterioso’, essa abordagem que eles fazem da poesia, em cima do misterioso, dos fatos históricos. A gente vai mostrar personagens citados na literatura de cordel, como, no religioso, Padre Cícero, na história, Lampião, no fantástico, as assombrações, como a cobra boitatá, a caipora e o lobisomem”, contou.
Os escritores dos textos de cordel também não serão esquecidos, segundo o carnavalesco. “No final desse carnaval nós faremos uma homenagem, uma coroação a todos os poetas nordestinos dessa literatura maravilhosa e popular que é o cordel”, concluiu Lage.
O samba-enredo "Cordel Branco e Encarnado" é de autoria de Marcelo Motta, Tico do Gato, Ribeirinho, Dílson Marimba, Domingos PS e Diego Tavares.
Salgueiro é amor que mora no peito
Com todo respeito, o Rei da Folia
Eu sou o cordel branco e encarnado
"Danado" pra versar na academia
Sou "cabra da peste"
Oh minha "fia", eu vim de longe pro Salgueiro
Em trovas, errante, guardei
Rainhas e reis e até heróico bandoleiro
Na feira vi o meu reinado que surgia
Qual folhetim, mais um "cadim, vixe Maria!"
Os Doze do Imperador
Que conquistou o romanceiro popular
Viagem na barca, a ave encantada
Amor que vence na lenda
Mistério pairando no ar
Cabra macho justiceiro
Virgulino, é Lampião!
Salve, Antônio Conselheiro
O Profeta do Sertão
Virgulino, é Lampião!
Salve, Antônio Conselheiro
O Profeta do Sertão
Vá de retro, sai assombração
Volta pra ilusão do Além
No repente do verso
O "bicho" perverso não pega ninguém
Oh meu "Padinho", venha me abençoar
Meu santo é forte, desse "cão" vai me apartar
Quero chegar ao céu num sonho divinal...
É carnaval! É carnaval!
Salgueiro, teus trovadores são poetas da canção
Traz sua Côrte, é dia de coroação
Não se "avexe", não
Volta pra ilusão do Além
No repente do verso
O "bicho" perverso não pega ninguém
Oh meu "Padinho", venha me abençoar
Meu santo é forte, desse "cão" vai me apartar
Quero chegar ao céu num sonho divinal...
É carnaval! É carnaval!
Salgueiro, teus trovadores são poetas da canção
Traz sua Côrte, é dia de coroação
Não se "avexe", não
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