terça-feira, 17 de janeiro de 2012

PRESIDENTE DA LIESA NEGA LAVAGEM DE DINHEIRO


LIESA



Presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), Jorge Castanheira negou, nesse domingo, que existam irregularidades no caixa da instituição.
— Isso não existe, rechaço essa afirmação de pronto. Isso é leviandade. Temos que ver o que está errado, a Liesa não tem nenhuma movimentação suspeita. Isso eu posso garantir — afirmou Castanheira, em entrevista à rádio CBN.

Como  o Jornal O GLOBO noticiou em sua edição de domingo, a Justiça Federal quebrou o sigilo bancário e fiscal da Liesa e de seis escolas de samba, suspeitas de lavarem dinheiro do lucro do jogo do bicho e da exploração de caça-níqueis. O monitoramento das contas da Liesa contabilizou R$ 35 milhões sem origem comprovada.

Castanheira disse, no entanto, não ter recebido qualquer notificação da Justiça Federal.

A contravenção no Rio tem sido alvo de sucessivas operações da polícia. Ontem também, o delegado Glaudiston Lessa, da Corregedoria da Polícia Civil, informou que equipes estão tentando prender bicheiros foragidos, a partir de informações passadas pelo Disque-Denúncia (2253-1177). Eles são acusados de montar um esquema para explorar o jogo com o uso da tecnologia, recebendo apostas por meio de miniterminais. Para combater esse esquema, foi deflagrada em dezembro a Operação Dedo de Deus.

— É um trabalho minucioso, de inteligência. É confortante saber que a população está empenhada em ajudar no esclarecimento do caso — disse o delegado.

Entre os procurados, estão Luiz Pacheco Drummond, Hélio de Oliveira e o ex-prefeito de Teresópolis Mário Tricano. Yuri Reis, filho Jaider Soares, presidente de honra da Grande Rio, também está sendo procurado.

O Disque-Denúncia oferece uma recompensa de R$ 5 mil por informações que levem à prisão dos acusados.


Raymondh Júnior

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